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MEIO AMBIENTE

Projetos do Comitê Pró-Clima do Vale do Rio Pardo para o Plano Rio Grande ultrapassam R$ 79 milhões

Crédito: Rodrigo Sales/Nascimento MKT

O Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) concluiu o envio dos primeiros projetos para adesão ao Plano Rio Grande – conjunto de metas e investimentos para a resiliência e adaptação às transformações climáticas no Rio Grande do Sul para os próximos 25 anos. Ao todo, as ações regionais estabelecidas pelo Comitê Pró-Clima do Vale do Rio Pardo somam R$ 79,6 milhões em investimentos nas áreas de monitoramento e gestão do clima, resiliência e adaptação às transformações e recuperação de recursos hídricos e áreas degradadas do meio ambiente.

Conforme a presidente do Cisvale, Sandra Backes, o trabalho do Comitê Pró-Clima, elaborado pelos eixos-temáticos resultou em uma unificação de ações e propostas necessárias para o Vale do Rio Pardo, focado na gestão e resiliência climática para os próximos anos. “Estes projetos concentram aquilo que elegemos como as ações mais importantes para dar condições e suporte à gestão pública em situações e eventos relacionados ao clima daqui para frente. Além de estarmos alertas, é necessário criar mecanismos que possam minimizar os efeitos das mudanças climáticas tanto ao patrimônio material quanto ao meio ambiente e à vida das pessoas”, comenta.

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Os quatro eixos de atuação do Comitê Pró-Clima do Vale do Rio Pardo são Resiliência Climática e Gestão de Desastres; Gestão de Recursos Hídricos e Revitalização de Ecossistemas; Infraestrutura e Urbanização Sustentável; Recuperação de Solos Agricultáveis e Agricultura Sustentável. “Cada grupo formado por técnicos indicados pelos municípios consorciados e entidades de cunho regional, trabalhou em cima das necessidades específicas de cada área, com base naquilo que foi perdido nas enchentes de maio e o que precisa ser feito daqui para frente, para que tenhamos uma gestão eficiente no que se refere ao meio ambiente e clima”, reforça a presidente.

Do eixo I, “Resiliência Climática e Gestão de Desastres“, o Comitê criou o projeto para aquisição de estações de monitoramento, sensores refletométricos telemétricos e equipamentos para atender as unidades municipais da Defesa Civil. O valor estimado para este projeto é de R$ 21.468.130,41, com uma contrapartida dos municípios, no valor de R$ 214.681,30.

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O eixo II, “Gestão de Recursos Hídricos e Revitalização de Ecossistemas“, responde por três projetos: Estudo de Bacia hidrográfica modelagem, topobatimetria, mapeamento para desassoreamento e revitalização, orçado em R$ 32.026.673,33 e Revitalização das margens da Bacia hidrográfica do Arroio Castelhano, no valor de R$ 15.590.577,00 e o Ações de recuperação de fauna e floras ciliares e aquáticas de todos os cursos de água do Vale do Rio Pardo, orçado em R$ 5 milhões, proposta da agenda ambiental 2030 do Cisvale.

O eixo III, “Infraestrutura e Urbanização Sustentável“, trata sobre o uso das águas nos espaços urbanos e rurais, com o projeto de Implementação de Soluções de Macrodrenagem para minimizar impactos de cheias nos municípios do Cisvale, com orçamento de R$ 3.736.000,00. Completando o trabalho do Comitê Pró-Clima do Vale do Rio Pardo, o eixo IV, incluiu o projeto de Recuperação de Solos Agricultáveis e Agricultura Sustentável, também concluiu dois projetos para o Plano Rio Grande.

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Promover o uso racional e as boas práticas de manejo de solo e água em propriedades rurais do Vale do Rio Pardo, cujo orçamento é de R$ 1.878.468,40. “Foram todos estudos construídos em cima de conhecimento técnico, com base nas experiências profissionais que integram o corpo técnico do comitê. São ações projetadas para curto, médio e longo prazo, para dar mais segurança e capacidade de resposta em casos de necessidades extremas”, complementa a diretora executiva do Cisvale, Léa Vargas.

Com a adesão das propostas ao Plano Rio Grande, a expectativa da região agora foca na aprovação – por parte do Comitê Gestor do plano – das ações pensadas e desenvolvidas para o Vale do Rio Pardo. “Haverá a necessidade de captação destes recursos, seja por meio de aportes do Estado ou até mesmo da União. Os municípios não têm condições de realizar investimentos de valores tão elevados sozinhos”, relata a presidente do Cisvale, Sandra Backes.

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