Mais uma etapa da implantação do Loteamento Linha Apolinário I, em Sobradinho, foi cumprida. Foram protocolados na Prefeitura Municipal, em reunião na última sexta-feira, 24, os projetos complementares do empreendimento, referentes a obras como as praças e os calçamentos. O diretor da Cooperativa União Ltda (Cooperunião), Marco Pinheiro, fez a entrega dos documentos, que serão analisados pelo setor de projetos do Executivo.
A entrega dos documentos, de acordo com Pinheiro, representa os últimos passos para a contratação do financiamento junto a Caixa Econômica Federal, através do Programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. “Agora, dependemos das análises. Acredito que até quarta-feira (amanhã), a Prefeitura dará o ok, para que possamos enviar os projetos complementares para a Caixa”, salienta o diretor da cooperativa.
Pinheiro ressalta que, as demais partes dos projetos complementares serão procololados junto à Corsan e RGE Sul. “Tratam-se dos projetos de rede de água e esgoto e também de iluminação. Quando as concessionárias derem o aval, toda a parte técnica estará concluída. Aí, dependerá da Caixa. A partir do momento em que for publicado no Diário Oficial da União, poderemos fazer a contratação para iniciar as obras”, explicou.
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O diretor da Cooperunião também lamentou a burocracia, que travou o projeto por mais de um ano, com as alterações promovidas pelo Ministério das Cidades no programa. “Ficamos de maio de 2017 até junho deste ano parados. A nossa parte estava feita. Mas agora teremos continuidade no rito processual”, afirma. Pinheiro lembra que a verba para o Loteamento está garantida, bem como a área destinada, no Bairro Vera Cruz, ao lado do Polo de Educação à Distância.
O empreendimento
A construção das moradias populares é uma promessa de campanha antiga do prefeito Maninho Trevisan. Após muitos anos de espera, as movimentações com a Cooperunião evoluíram entre o final de 2016 e começo do ano passado, com a definição das 163 famílias contempladas. Entretanto, as alterações na formulação do Minha Casa, Minha Vida impediram a contratação de novos financiamentos em todo o país e travaram o projeto.
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Marco Pinheiro lembra que muitas famílias acabaram abrindo mão das suas casas no empreendimento. “Algumas desistiram porque se mudaram de cidade, outras aumentaram a renda. Mas acabamos chamando, no fim das contas, 209 famílias, somando as suplentes”, salienta o diretor da Cooperunião.
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