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Projetos científicos: quando o espaço escolar é um estímulo à pesquisa

Professora Tayná, em atendimento aos alunos: “Ser professor é ser guia, é dar a mão e caminhar lado a lado com o estudante” | Foto: Márgui Gonzatto Ayres/Divulgação/GS

A sala de aula vai muito além de um local para a aprendizagem. Isso se vê com facilidade quando se fala com a professora de matemática Tayná Luiza Henn, 29 anos, da escola de educação básica Educar-se, de Santa Cruz do Sul. Mais do que repassar conhecimento científico aos seus alunos, ela atua como uma mediadora no incentivo ao desenvolvimento de projetos científicos.

O seu empenho em colocar os alunos como protagonistas tem sido reconhecido e pode render à instituição de ensino um prêmio nacional de práticas criativas e inovadoras, haja vista que um dos projetos desenvolvidos com esse propósito foi destaque em 2022.

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Trata-se do “Biografias santa-cruzenses: educação, história e patrimônio”, desenvolvido pelas turmas do 1º ano do Ensino Médio, na disciplina de Prática e Produ(a)ção Científica. O trabalho concorre ao Prêmio Professor Porvir, promovido pelo Instituto Porvir, principal plataforma de conteúdos e mobilização sobre inovações educacionais do Brasil.

Segundo Tayná, através desse projeto uma aula prática foi ministrada entre os túmulos do Cemitério Municipal para que os alunos pudessem escolher personalidades, famosas ou não, ali sepultadas, e contar suas histórias de vida por meio de fotos, fontes de jornais ou relatos falados.

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A prática, que reuniu elementos da matemática e da história com pesquisa, ocorreu entre os meses de agosto e dezembro do ano passado. Proporcionou uma experiência científica que despertou o interesse e a curiosidade dos estudantes. A proposta teve parceria do professor de História, Mateus Skolaude, e auxílio do monitor Cícero Schneider.

Conforme a professora, a disciplina da qual o projeto faz parte tem por objetivo ampliar a capacidade dos alunos de problematizar, de investigar e agir cientificamente na realidade social.

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“Nessa unidade curricular eles desenvolvem projetos científicos, em grupos, e compartilham suas produções com colegas e professores, assim como divulgam suas pesquisas em feiras científicas pelo Estado”, afirma a docente. Cita como exemplo a apresentação de projetos na 8ª Mostra Venâncio-airense de Cultura e Inovação, na Mostra Científica do Litoral Norte Gaúcho e em breve na Feira de Ciências – Inovação e Sustentabilidade, promovida pela Unisc.

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“Ações como essas extrapolam as paredes da sala de aula. Os estudantes são incentivados a desenvolver habilidades que vão além da escrita científica, como o trabalho em equipe, a comunicação, a empatia e o posicionamento em frente a outras pessoas”, ressalta.

O professor como referência

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