Santa Cruz do Sul

Projeto Varal Solidário chega à reta final com mais de 100 mil agasalhos entregues

Está chegando mais um ciclo de edições do Projeto Varal Solidário. Este ano já foram entregues a famílias em situação de vulnerabilidade social, na cidade e no interior, quase 100 mil peças de agasalhos, entre roupas, calçados, cobertores e outros itens de inverno. A iniciativa da Prefeitura de Santa Cruz do Sul, por intermédio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, encerra na próxima semana com a edição de número 37, que será realizada na localidade de Reserva dos Kroth, no pavilhão da comunidade.

Em 2024 o projeto cresceu e feiras também foram realizadas nos distritos de São Martinho e Saraiva, nas localidades de Pinheiral, Santa Maria, São José da Reserva, Reserva dos Kroth, Linha Nova, São Cristóvão e nos bairros Cohab e Linha João Alves. Nesta semana foi a vez dos moradores dos bairros Schulz e Monte Verde que, apesar do tempo não colaborar e permanecer chuvoso, não deixaram de comparecer.

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Este ano, em razão do expressivo volume de doações vindas até mesmo de outros estados do Brasil por conta da tragédia climática que atingiu o Estado, não foi estabelecido um limite de peças a serem retiradas pelos usuários. Foi possível levar para casa a quantidade necessária para vestir a família inteira. E foi o que fez o casal de moradores do Bairro Schulz, o pedreiro José Bobrowsky, de 56 anos, e a esposa dele, a servente Velci de Oliveira, de 55, que foram pela primeira vez ao Varal Solidário, no pavilhão onde funciona o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV).

Ele aproveitou a folga do trabalho e ela a parada forçada que precisou fazer, uma vez que, com a enchente, o atacado onde trabalha ficou alagado e ainda não reabriu as portas. Depois de passarem alguns minutos garimpando entre as milhares de peças dispostas sobre as bancadas, os dois saíram do ginásio carregando duas enormes trouxas de roupas e disseram estar satisfeitos com a oportunidade. “Tá bom, a gente conseguiu bastante roupa, estamos levando também para a filha e o neto”, contou José.

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Acompanhada pela filha Aline, de 41 anos, e pela neta Vitória, de 14, a cozinheira Silvânia Juraci Porto, de 67 anos, também parecia estar satisfeita depois de encontrar praticamente tudo o que precisava. Ao participar pela primeira vez de uma edição do Varal, ela elogiou o projeto e disse que pretende voltar no ano que vem. “Gostei da organização, as pessoas são muito educadas, simpáticas, conversam e perguntam o que a gente precisa. Estou levando um cobertor para o meu netinho que mora lá no Belvedere”, disse.

Já no Bairro Monte Verde não foi diferente. Na tarde desta quinta-feira, 11, logo na abertura do Varal, várias famílias foram até a sede da associação de moradores para garantir boas peças de roupas e outros itens necessários para se proteger do frio. Nem mesmo a chuva fina espantou o casal Francisco Farias Brilhante, de 67 anos, e Izete da Silva dos Santos, de 53 anos, que passaram um bom tempo remexendo as várias pilhas de roupas. “Tá ótimo, tem muita coisa boa, peguei esse vestido bem bonito que vou levar pra minha filha e fraldas para o meu netinho de 4 meses”, comemorou.

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Segundo a secretária municipal de Desenvolvimento Social, Priscila Froemming, embora o projeto se encaminhe para o final, ainda há muita roupa em estoque e todas as pessoas que precisarem serão atendidas. “Basta procurar os Cras que ninguém vai ficar sem agasalho”, frisou. Ela informou ainda que em Alto Paredão haverá uma edição extra do Varal Solidário e as comunidades que ainda tiverem necessidade podem ligar para a secretaria. Esta semana, roupas infantis foram distribuídas para as crianças e adolescentes nos centros ocupacionais.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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