Projeto ‘Rio Pardinho começa aqui’ chega a novos pontos em Santa Cruz

Após o lançamento no dia 26 de outubro, o projeto “O Rio Pardinho começa aqui” chegou a novos pontos de Santa Cruz do Sul. Mais uma etapa passou a ser desenvolvida com a pintura de bueiros em frente a escolas e paradas de ônibus do município. Cerca de 50 pontos devem ser identificados com a mensagem, que visa alertar a população quanto aos riscos de jogar lixo nos bueiros e bocas de lobo. Essas atitudes causam problemas como entupimento das tubulações e poluição do Rio Pardinho, responsável pelo abastecimento da cidade.

O projeto é uma parceria da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Comitê Pardo, Sicredi e Prefeitura de Santa Cruz do Sul, com recursos financeiros do Edital do Fundo Social Sicredi Vale do Rio Pardo 2021. A inspiração para o projeto, explica a bióloga e coordenadora do trabalho, Verushka Goldschmidt Xavier de Oliveira, do Núcleo de Gestão Pública da Unisc, surgiu após os episódios de alagamentos na área urbana com as chuvas de 28 de janeiro e 12 de fevereiro deste ano.

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O objetivo é tentar amenizar situações de alagamento e inundações na área urbana do município e tornar o cidadão protagonista do processo, na medida em que alerta para os riscos de atos simples do dia a dia, como não colocar o lixo ou resíduos nos lugares adequados. Conforme Verushka, a educação ambiental é ferramenta indispensável para assegurar um ambiente sustentável. “É preciso lembrar que só se preserva aquilo que se conhece. Ao estabelecer conexões entre o ato e efeito de descartar resíduo em local inadequado, espera-se que o cidadão possa contribuir para o processo”, afirma.

A partir da pintura em frente às escolas, os professores são convidados a trabalharem atividades de educação ambiental relacionadas ao tema.

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Até o momento, nove escolas municipais (seis Emeis: Paraíso Infantil, Criança Feliz, Pequeninos do Faxinal, Santuário, Pingo de Gente e Bem Me Quer; e três Emefs: Luiz Schroeder, Bom Jesus e José Ferrugem), quatro escolas estaduais (Ernesto Alves, Willy Carlos Fröhlich, Nossa Senhora do Rosário e Petituba) e uma particular (Educar-se) foram contempladas com a arte completa dos bueiros e bocas de lobo (pintura da moldura e frase). A coordenadora do projeto explica que nem todas as escolas poderão ser contempladas, pois não possuem bueiro e/ou boca de lobo próximos. A expectativa é de que até o fim do ano as escolas da área urbana e algumas paradas de ônibus das áreas centrais estejam com as pinturas finalizadas.

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Heloísa Corrêa

Heloisa Corrêa nasceu em 9 de junho de 1993, em Candelária, no Rio Grande do Sul. Tem formação técnica em magistério e graduação em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo. Trabalha em redações jornalísticas desde 2013, passando por cargos como estagiária, repórter e coordenadora de redação. Entre 2018 e 2019, teve experiência com Marketing de Conteúdo. Desde 2021, trabalha na Gazeta Grupo de Comunicações, com foco no Portal Gaz. Nessa unidade, desde fevereiro de 2023, atua como editora-executiva.

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