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INTERCÂMBIO VIRTUAL

Projeto Repensar: turma da Ernesto Alves conversa com aluno de Portugal

Na primeira atividade do Intercâmbio Virtual, turma 21 da Escola Ernesto Alves teve momento especial para troca de experiências

Viajar não é recomendado no contexto atual, mas se a criatividade e a tecnologia forem bem utilizadas, é possível até ir a outro país e conhecer uma nova cultura. Desde o início da pandemia, o ensino teve que se reinventar e, para inovar mais uma vez, a Escola Estadual Ernesto Alves de Oliveira, de Santa Cruz do Sul, deu início ao projeto Intercâmbio Virtual.

O primeiro encontro ocorreu no último sábado, 15, entre a turma 21 do 2º ano do Ensino Fundamental com Vicente Azeredo, de 7 anos, que estuda no 2º ano da Escola Básica da Granja, em Vila Nova de Gaia, no Norte de Portugal. O momento especial foi de troca de experiências, informações, curiosidades sobre idioma, costumes, comidas típicas e outros hábitos do país europeu.

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A diretora da escola, Janaína Venzon, explica que a ideia surgiu de uma visita realizada no ano passado por dois estudantes dos Estados Unidos que estavam fazendo intercâmbio na Ernesto Alves. Antes, em 2019, o mesmo projeto foi desenvolvido, só que com estudantes de outros Estados brasileiros, como o Rio de Janeiro. “Resolvemos ampliar para outros países. O objetivo é realmente trocar experiências culturais, a questão da curiosidade sobre comidas típicas, a região, tradições.”

A ideia é que o projeto siga sendo realizado com alunos de outras turmas e também com estudantes de outros países. “No encontro de sábado, as crianças entenderam perfeitamente o português de Portugal, eles acharam muito bacana. Mas queremos fazer também com Estados Unidos, Itália, Palestina, Alemanha e assim vamos ampliando essa interlocução. Não somos uma escola bilíngue, mas queremos incentivar o gosto pela língua estrangeira”, completa a diretora.

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Curiosidade aflorada

O encontro do último sábado foi coordenado pela professora da turma 21, Claci Santos. Ela conta que os alunos ficaram felizes em poder conhecer o estudante que mora do outro lado do oceano. “Ficaram empolgadíssimos, pensando em como iriam fazer a recepção ao Vicente de Portugal. As famílias se engajaram no projeto, criando cartazes, bandeirolas, enchendo balões para colar na parede onde eles iam aparecer para fazer uma recepção bem bonita”, detalha Claci.

Além de ser uma ideia inovadora, o projeto vem ao encontro do material previsto no currículo das turmas. “São os conteúdos dos eixos temáticos que os professores têm que desenvolver durante o ano. Otimizamos tempo ao fazer um trabalho diferenciado e para não ter somente a teoria, mas também a prática”, destaca a diretora Janaína.

Depois do encontro, a turma falou muito sobre temas como brincadeiras, por exemplo. “Eles adoraram conhecer algumas brincadeiras. Algumas até são as mesmas daqui, mas com nomes diferentes”, comenta a professora. Contudo, os estudantes também tiveram curiosidade sobre como Portugal estava vivenciando a pandemia. “Perguntaram se o menino usava máscara na sala de aula”, complementa Claci.

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VICENTES

Um dos alunos da turma 21 que participou do intercâmbio virtual foi Vicente Melchior Landim, de 7 anos. O menino, que toca teclado, fez uma apresentação ao vivo com três músicas para o xará, também Vicente, que mora em Portugal e igualmente tem 7 anos.

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A mãe do estudante de Santa Cruz, Márcia Regina Melchior Landim, achou interessante a iniciativa da escola. “O primeiro encontro já despertou a curiosidade das crianças sobre o cotidiano em outro país. Queriam saber tudo, sobre as brincadeiras, costumes, alimentação. Foi uma manhã muito rica em aprendizado. Vicente, por exemplo, queria saber se o Vicente, lá de Portugal, conhecia os gibis da Turma da Mônica.

O Vicente de lá disse que estava lendo Diário de um banana, que é muito conhecido na literatura infanto-juvenil.” O menino comentou o que achou do encontro. “Eu achei muito legal o Vicente de Portugal, ele tem cachinhos que nem eu. É bem diferente o jeito que ele fala, as brincadeiras de lá são parecidas com as nossas, mas têm nomes diferentes.”

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