Projeto Praça STEM estimula interesse em ciências exatas em escolas públicas de Santa Cruz

Estudantes do Ensino Fundamental de escolas públicas de Santa Cruz do Sul participaram da 1ª Exposição de Protótipos: Praça Sustentável, realizada na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) na tarde dessa quinta-feira, 5. O evento marcou o encerramento do primeiro ano do Projeto Praça STEM: Science, Technology, Engineering and Mathematics, iniciativa que visa despertar o interesse pelas ciências exatas por meio de atividades práticas e lúdicas.  

O projeto é fruto de uma parceria entre a Unisc, Prefeitura de Santa Cruz do Sul e empresa Mercur, com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Nesta edição, 24 alunos de duas escolas municipais participaram – 12 do 5º e 7º ano da Escola São Canísio e 12 do 6º ano da Escola Guido Herberts.  

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Durante a exposição, os alunos apresentaram maquetes funcionais desenvolvidas ao longo do ano. Entre os trabalhos, destacaram-se protótipos de geração de energia eólica e hídrica, além de uma estação de tratamento de água. Segundo Alessandra Gobbi, coordenadora do Praça STEM, o objetivo é integrar conceitos de matemática, física, química e engenharia de uma forma prática e divertida, aproximando os jovens das ciências exatas.  

Neste ano, o foco dos projetos segue a sustentabilidade. “Os alunos frequentam laboratórios da universidade e têm contato com ferramentas e conceitos que enriquecem o conteúdo aprendido em sala de aula”, explicou Alessandra. Ainda segundo ela, a iniciativa é uma importante ferramenta para estimular o interesse científico e tecnológico nas crianças.

A aluna Djuly Dreissig, 12 anos e no 7º ano da Escola São Canísio, ressaltou as boas experiências que teve nas oficinas. “Foi muito bom participar do projeto. Eu gosto de engenharia, só estou em dúvida se vou seguir nessa área”, comentou. João Victor Müller, 11, estudante do 6º ano da Escola Guido Herberts, destacou o impacto positivo em seu aprendizado. “Gostei muito, principalmente de montar a casinha com aerogerador. O projeto me ajudou na escola e me ensinou coisas que vou levar para o futuro.”

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Próximos passos

O Praça STEM tem duração de três anos e contemplará 72 alunos no total, divididos entre os níveis básico, intermediário e avançado. Em 2025, os estudantes desenvolverão protótipos mais complexos, como sistemas de automação com arduino, veículos solares e estações de resíduos sólidos.  

Segundo Alessandra Gobbi, o planejamento contempla novas oficinas, como criação de semáforos e pontes, e exploração de tecnologias para cidades sustentáveis. “Queremos mostrar que aprender exatas pode ser divertido e útil para resolver problemas reais”, ressaltou. 

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