Foi protocolado na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul um pedido de informações no qual Rejane Henn (PT) pergunta valores da arrecadação do Consepro, responsável por administrar o Rapidinho. A vereadora quer saber quanto a entidade arrecadou nos últimos 18 meses e onde investe esses recursos. Também questiona qual a estrutura do Consepro e pergunta se a entidade também recebe valores oriundos de multas de trânsito.
O pedido de informações chega no momento em que a Câmara tem, em sua pauta, um projeto de lei do Executivo que visa dispensar o Consepro de repassar 10% da receita líquida mensal ao Município, medida prevista em legislação de 2013. A nova regra é uma espécie de compensação, dado que a entidade passou a ser obrigada a pagar o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) à Prefeitura. O Executivo anunciou semanas atrás que começaria a cobrar o imposto do Consepro, sob risco de ser acionado pelo Tribunal de Contas.
A notícia gerou certo mal estar e, na ocasião, o presidente do Consepro, Ivaldir Trentin, antecipou alguns números à reportagem da Gazeta. Segundo ele, a arrecadação mensal com o Rapidinho gira em torno de R$ 120 mil, dos quais R$ 100 mil são gastos com a folha dos 48 funcionários. Os valores excedentes, além dos 10% da receita líquida destinados ao Município, são aplicados na compra de equipamentos para a segurança pública.
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