Um projeto do Conselho de Arquitetura e Urbanismo, com apoio da Defensoria Pública do Rio Grande do Sul, pretende melhorar as condições sanitárias de 11 mil famílias no Estado, que vivem em regiões de grande vulnerabilidade social. A iniciativa foi lançada oficialmente nessa quarta-feira, 10, com representantes de diversas entidades envolvidas e autoridades do governo.
A meta é construir módulos sanitários domiciliares para essas pessoas que, atualmente, não dispõem de banheiros, conforme dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A partir de agora, deverão ser lançados os editais e a previsão é de que o projeto saia do papel a partir de outubro, com início das obras até o final do ano. O custo estimado é de R$ 540 mil, com recursos do Conselho de Arquitetura e Urbanismo destinados para projetos especiais.
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“Com isso, almeja-se promover o direito fundamental e humano à moradia, ou seja, não basta ter apenas o lugar para morar, mas sim que essa moradia seja digna”, comentou o dirigente do Núcleo de Defesa Agrária e Moradia, defensor público, Jonas Scain Farenzena.
No encontro, realizado por videoconferência, o Governo do Estado também informou que vai lançar na próxima semana um programa para perfuração de poços. Parte desses recursos irá para periferia de Porto Alegre e cidades-polo onde estão a maior parte das moradias sem banheiro.
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