O projeto Geração do Amanhã Urbano formou mais uma turma na noite dessa quinta-feira, 26, no Colégio Estadual Monte Alverne (Cema). Durante oito encontros no turno inverso, desde o mês de agosto, 20 adolescentes aprenderam questões relacionadas ao empreendedorismo, construíram autoconfiança e autocontrole e melhoraram a comunicação.
O projeto é desenvolvido pela ONG Foco Empreendedor, que tem 12 anos de atuação na sociedade e conta com mais de 200 alunos com diplomas do programa. Ele desenvolve ações junto a empresas públicas e privadas, por meio de iniciativas criativas e inovadoras que promovem a transformação das pessoas e da sociedade.
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Segundo a presidente e idealizadora da Foco, Áurea Binz, a iniciativa visa preparar o adolescente para o mercado de trabalho, “para que possa ser empreendedor e sonhar com aquilo que faz sentido para a vida dele”. Ela ressaltou que o projeto também desenvolve uma comunicação não violenta e aproxima os alunos de seus pais.
O projeto ocorre de forma gratuita e é realizado com apoio do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica) de Santa Cruz e da 6ª Coordenadoria Regional de Educação (6ª CRE). No Colégio Monte Alverne, as aulas foram ministradas pelos instrutores Carina Bublitz, 39 anos, e Felipe Limberger, 27.
A diretora do colégio, Marcia Redieske, elogiou a iniciativa durante seu discurso. “Eu vi o retorno positivo na postura dos alunos e eles como protagonistas dentro da escola.”
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Em outras escolas
O coordenador da 6ª CRE, Luiz Ricardo Pinho de Moura, destacou que o projeto Geração do Amanhã Urbano pode ser expandido para outras escolas estaduais. O assunto também é visto com bons olhos para ser implantado em escolas municipais. O secretário municipal de Educação, Wagner Machado, disse que outros programas, como o Geração do Amanhã Rural, já foram trabalhados nas instituições.
Para a vida toda
A primeira aluna a receber o certificado no saguão do Colégio Monte Alverne foi Nataly de Olivera, 17 anos, do 1º ano do Ensino Médio. Para ela, é um curso que apresentou lições para a vida toda. “Eu notei que melhorei minha comunicação e a maneira de tratar as pessoas.” Ela sublinhou que novos horizontes para o mercado de trabalho foram criados. “Penso em ser advogada, uma profissão que exerce muito a comunicação com as pessoas.”
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O pai da jovem, Alceu Odilo de Oliveira Filho, 41 anos, estava orgulhoso da filha. “Esse projeto é muito bom para ela, pois conhecimento nunca é demais. Além disso, sempre terá meu apoio nas decisões dela. E eu, como pai, vou aprendendo junto,” afirmou o agricultor.
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