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Projeto Escola Inclusiva auxilia os estudantes com deficiência e necessidades especiais

Participantes do projeto contribuem com professores nas práticas diárias nas escolas | Foto: Isadora Oliveira/Divulgação/GS

Alunos que apresentam algum tipo de deficiência e transtorno do espectro autista (TEA) contam com acompanhamento especializado nas escolas da rede pública de Santa Cruz do Sul. Isso é possível por meio de um convênio assinado com a Associação Pró-Ensino em Santa Cruz do Sul (Apesc) pelo segundo ano consecutivo. A iniciativa possibilita a seleção de estudantes para estágio remunerado no Projeto Escola Inclusiva (PEI).

Segundo a supervisora educacional da Secretaria Municipal de Educação, Mara Núbia Sandim, os estagiários cumprem jornadas de quatro horas diárias. Eles assessoram os professores na rotina da sala de aula e auxiliam os alunos em práticas cotidianas, como alimentação, locomoção e higiene. “O trabalho é definido de acordo com a necessidade e perfil dos alunos atendidos”, esclarece. O estagiário também trabalha no desenvolvimento de atividades pedagógicas em sala de aula e no acompanhamento em demais atividades, como merenda e recreio.

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A prefeita Helena Hermany salienta que é uma iniciativa focada na inclusão, a exemplo de outras práticas, como o Centro de Atendimento ao Autista, que deve entrar em funcionamento dentro de dois meses. “Temos uma preocupação genuína com essas crianças e jovens, com o seu desenvolvimento e inserção na sociedade. A escola é uma etapa importante da vida, e acolher essas pessoas da melhor forma possível, para que alcancem todo o seu potencial, será sempre alvo do nosso esforço e atenção”, ressalta.

Para o secretário municipal de Educação, Wagner Machado, o projeto visa a qualificação do serviço prestado na rede pública santa-cruzense. “Garantimos atendimento de excelência aos alunos da rede municipal e oportunidade ímpar de qualificação aos acadêmicos da Unisc, que certamente levarão para a vida pessoal e profissional essa experiência”, afirma.

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Qualificação dos estagiários

Dos 74 estagiários necessários na rede municipal de ensino, 71 já foram encaminhados às escolas. A Unisc, que é mantida pela Apesc, é responsável pela seleção, contratação e qualificação dos universitários que atuam no projeto. Além disso, também realiza reuniões pedagógicas periódicas para o acompanhamento das atividades dos estagiários junto às escolas.

As vagas têm sido preenchidas por estudantes dos cursos de licenciaturas e de Psicologia. A coordenadora do PEI, especialista em Educação Especial e mestre em Educação, Carla Lavínia Pacheco da Rosa, elogia a parceria. “É uma grande iniciativa da municipalidade propor e implementar esse projeto com a universidade”, salienta. Ela explica que a participação no projeto qualifica os estagiários para trabalharem com a temática da inclusão nas futuras profissões.

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O estágio é supervisionado e recebe acompanhamento permanente através de ferramentas como sala virtual, cursos e palestras. A coordenadora pedagógica da Unisc na formação dos estagiários, educadora especial e doutora em Educação, Cleidi Lovatto Pires, afirma que a comunidade em geral – estudantes, famílias e escolas – começa a conhecer melhor a proposta do trabalho. As avaliações com os públicos envolvidos no primeiro ano de projeto indicaram oportunidades de melhoria mas, principalmente, um retorno muito positivo para a continuidade do trabalho. “Estamos pensando na criança e na formação dos futuros profissionais, para que possam atuar de forma qualificada”, explica.

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João Medeiros atua na Emef Menino Deus | Foto: Isadora Oliveira
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Na terceira semana de atividades, está bastante entusiasmado com a experiência. “Estou aprendendo muito e vendo muitas situações que são abordadas nas disciplinas do curso”, conta. Além disso, João destaca como positivas as oportunidades de auxiliar a professora e interagir com o aluno. “Tem dias mais fáceis, outros mais difíceis. Mas é uma ação importante para oportunizar situações de aprendizagem significativas para o aluno em processo de inclusão”, avalia.

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