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Projeto de restauração da Igreja Matriz de Rio Pardo inicia com recuperação do telhado

Crédito: Lucas Volpatto

O projeto de restauração da Igreja Nossa Senhora do Rosário, em Rio Pardo, deu início as suas atividades, que consistem nas intervenções propostas para o restauro da edificação, levando em consideração a ordem de prioridade pelo grau de degradação.

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Será realizada uma subcobertura metálica em função do comprometimento pela infiltração de água da chuva e ação dos cupins. E, na sequência, a intervenção na nave, capela mor e seus bens integrados. Esta primeira fase da obra, já aprovada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Rio Grande do Sul (IPHAE), deve levar oito meses. Será executada de acordo com os projetos arquitetônicos e de PPCI realizados no estudo viabilizado através do incentivo fiscal da LIC/RS.

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Patrimônio histórico e arquitetônico

Construída entre 1774/79, a edificação é patrimônio tombado pelo município (1980) e pelo IPHAE (2010), e simboliza a história viva da colonização portuguesa na região do Vale do Rio  Pardo. Projetada pelo engenheiro Coronel Francisco João Roscio, que integrou uma Comissão de demarcação de fronteiras, a construção rústica – com 1756 metros quadrados – possui sete altares de madeira de origem barroca e sacadas.

Pinturas murais internas por especialistas italianos, possivelmente na técnica de (a)fresco, produzidas no século XIX, forro em madeira policromada com destaque para as imagens dos Quatro Evangelistas – Mateus, Marcos, Lucas e João, e de Maria e Jesus Cristo.

O padre Maurizan do Nascimento observa a importância deste projeto acalentado há mais de quatro décadas pela comunidade. “O ano de 2025 é o ano da graça do Senhor, principalmente para nós que celebramos o jubileu com esse lindo tema ‘peregrinos da esperança’. Foi com essa esperança que percorremos anos na espera do restauro da nossa Igreja Matriz, e nesta Páscoa estamos presenciando um sinal de restauração e podemos até dizer: “ressureição”, visto que o sonho está se tornando realidade. E, em breve, vamos poder celebrar sem a preocupação com as goteiras sobre nossas cabeças, pois a primeira fase da recuperação do telhado foi iniciada”, reitera.

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O acervo é voltado à Paixão de Cristo e, com a proximidade da Semana Santa, a paróquia celebrará o início da obra de restauração em sua programação. Na Sexta-feira da Paixão, 18, às 18 horas, será realizada a Procissão com a imagem do Senhor Morto, escultura em tamanho natural, com membros articulados, conservada ainda pela Igreja Matriz, e de Nossa Senhora das Dores pelas ruas da cidade, ocasião tão aguardada pela comunidade – e tão significativo nesse momento de reconstrução pós-enchentes.

A iniciativa de preservação será coordenada pelo escritório Studio1 Arquitetura, tendo como arquiteto responsável Lucas Volpatto. Esta etapa, orçada no valor de R$ 1.980.464,47, tem financiamento do Pró-Cultura, por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria da Cultura do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. E a realização é da Mitra Diocesana de Santa Cruz do Sul, sob a gestão da Cult Assessoria e Projetos Culturais, especializada em gestão e elaboração de projetos culturais.

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