Órgão de consulta da Prefeitura nas questões ambientais, o Conselho Municipal de Meio Ambiente e Saneamento Básico (CMMASB) realizou reunião mensal nessa sexta-feira, 5, na sala Embuia, na sede da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), em Santa Cruz do Sul. O encontro levantou assuntos referentes à questão ambiental no município, com destaque para a apresentação de resultados do projeto Recicla Santa Cruz, que fomenta a reciclagem, e a formação de um grupo de trabalho sobre arborização urbana.
Iniciado em junho do ano passado, o Recicla foi apresentado pelo funcionário da Prefeitura Maurício Dopke e pelo professor Eduardo Alcayaga, da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). A ação espalhou, em um primeiro momento, quatro contêineres de cor laranja na área central da cidade, para receber somente resíduos sólidos. O município já conta com coletores da cor verde, que recebem orgânicos.
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Em novembro do ano passado, o projeto foi ampliado e mais quatro contêineres laranja foram distribuídos pela cidade, somando oito espaços de recolhimento. A empresa Conesul encarregou-se de fazer a coleta dos resíduos, encaminhando-os para a Cooperativa de Catadores e Recicladores de Santa Cruz do Sul, a Coomcat.
Na avaliação dos resultados, concluiu-se que, mediante a disposição dos compartimentos laranja, foi possível aumentar consideravelmente a quantidade de resíduos sólidos que vão para a reciclagem. “Percebemos que, em média, a gente consegue aproveitar 13% dos nossos resíduos. Com os contêineres laranja de recolhimento de resíduos sólidos, passou para 55%, então é uma evolução bem grande. O ideal é que tivéssemos esses contêineres espalhados pela cidade. É lógico que precisamos pensar no custo disso, mas, principalmente, investir em educação para que as pessoas separem em casa esse material, para que a cooperativa possa aproveitar melhor esses resíduos”, explicou o presidente do CMMASB, o engenheiro Fabio Azevedo.
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Quando descartados de forma incorreta, os resíduos sólidos podem causar a poluição do solo, da água e do ar. A intenção do projeto, fomentando a reciclagem, é aliar a preservação ambiental com a geração de renda no município. “O que a gente prega é que isso tenha um ciclo, pois não é lixo, não pode ser descartado, precisa ser utilizado para outras finalidades. Ou ser reciclado, ou transformado em outra matéria-prima. Isso vai trazer renda para as famílias mais carentes da cidade, que estão trabalhando na cooperativa, e reduzir o custo para o Município, que vai deixar de enviar lixo a Minas do Leão ou para o aterro sanitário”, ressalta Azevedo.
Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade, Jaques Eisenberger, a continuação do Recicla Santa Cruz ainda passará por análises. “A Secretaria avalia o projeto como muito positivo, pois demonstra que, quando existe um local adequado para a disposição de resíduos recicláveis, a população colabora com o descarte adequado. Quanto à continuidade, a partir dos dados apresentados e avaliação do Conselho, vamos avaliar a questão custo-benefício para tomarmos melhor a decisão”, frisou Eisenberger.
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