Que a cuca é um dos artigos que são a cara de Santa Cruz do Sul todos já sabem. O Executivo ingressou com projeto de lei para declarar a iguaria, herança deixada pelos imigrantes alemães, como patrimônio histórico, cultural e gastronômico do município. Segundo o projeto a cuca divulga as raízes germânicas e valoriza a gastronomia dos imigrantes alemães, que povoaram Santa Cruz do Sul.
O projeto autoriza o município a promover ações e parcerias com instituições e organismos locais, regionais, nacionais e internacionais, a fim de viabilizar pesquisas, projetos, campanhas, entre outras ações, relativos à cuca, no sentido de resgatar receitas e transformar esse prato em um legítimo símbolo do município.
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Por intermédio da Secretaria Municipal de Cultura, da Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo e de outros órgãos da administração municipal, será possível criar grupos de estudos e de trabalhos, para viabilizar programação regular e continuada de ações e atividades a serem desenvolvidas junto às escolas municipais, bem como nas escolas gastronômicas, entre as cuqueiras, no sentido de preservar as receitas.
A cuca é uma iguaria de origem alemã que chegou ao Brasil com os imigrantes, além de estar muito presente entre os quitutes preferidos em Santa Cruz do Sul, a cidade já virou marca registrada no Estado e no País pelas deliciosas cucas produzidas aqui. Na Alemanha, o prato é chamado de Streuselkuchen, que significa “bolo de flocos”. Em alemão, a palavra Kuchen é igual a bolo; Streusel quer dizer granulado ou flocos, traduzindo Cuca de Farofa.
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A Streuselkuchen é originada da antiga Silésia, seguido pela Prússia (Preußen), região da qual um grande número de alemães veio para construir a vida no sul do Brasil, no final do século XIX. O quitute é uma massa coberta por uma farofa crocante, à base de manteiga, ovos, açúcar e farinha, coberto com frutas, que era vendido como uma tradicional e genuína receita; utilizada só em ocasiões especiais tais como Natal, Páscoa ou comemorações de aniversários, pois a farinha e o açúcar eram muito caros.
Atualmente, há diversas variações de farinhas; além das opções doces e salgadas; e das variadas coberturas tais como uva, banana, coco, chocolate, goiabada, ao queijo, nata e as salgadas de linguiça. Assim, a cuca é conhecida mundialmente pela facilidade de preparação e pelo singular sabor das misturas dos ingredientes, o que desperta o paladar.
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Em Santa Cruz do Sul, a tradicional receita é passada de mãe para filhos desde a chegada dos imigrantes alemães em 1849, com a intenção de perpetuar tal costume; além de manter a paixão pela iguaria, que está presente desde a antiguidade nas mesas das famílias.
Presente no dia a dia da gastronomia santa-cruzense, a Cuca, nas mais diversas variações, vem se notabilizando como uma forma de atrair turistas e degustadores, de modo que Santa Cruz do Sul já se consolida como um polo gastronômico.
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