Uma mobilização em prol da construção de uma ciclofaixa na RSC-471, entre Santa Cruz e Sinimbu, reuniu centenas de ciclistas na tarde de sábado. A chamada bicicletada teve por objetivos chamar a atenção das autoridades para os perigos no trecho e também para a oportunidade de o local se tornar uma rota turística atrativa, bem como oferecer mais segurança para os habitantes da região. A iniciativa terminou com um ato realizado na sede do Futebol Clube Rio Pardinho e foi acompanhada pela prefeita de Sinimbu, Sandra Backes, e do vice-prefeito de Santa Cruz do Sul, Elstor Desbessell.
Conforme Giovani Faccin, diretor da equipe Santa Ciclismo e um dos organizadores da ação, o movimento é apartidário e pacífico, e busca a melhoria geral das condições da via, não apenas para os ciclistas. “É justamente para as pessoas interagirem e perceberem as necessidades”, ressalta. Na semana retrasada, um grupo pedalou até Porto Alegre e estendeu em frente ao Palácio Piratini uma faixa pedindo a intervenção do governo do Estado, responsável pela rodovia.
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Nesta semana, lideranças políticas dos dois municípios devem se dirigir a Porto Alegre para entregar ao Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) o projeto de construção da ciclofaixa, que inclui ainda outras melhorias gerais. A municipalização do trecho chegou a ser cogitada, no entanto, as prefeituras não avançaram na questão. Até o momento, o Estado não se manifestou sobre a viabilidade da obra.
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O engenheiro Giovane Dolejal Zanetti, responsável pela elaboração do projeto, explica que a ciclofaixa ficará no lado direito da faixa de rolamento, no sentido Sinimbu-Santa Cruz, e deve cobrir toda a extensão. Além da faixa específica para as bicicletas, está prevista a construção de pontos de apoio a cada cinco quilômetros, com bancos, cobertura, iluminação e água para auxiliar os ciclistas iniciantes.
A reportagem da Gazeta do Sul acompanhou a pedalada junto do inspetor da Polícia Civil de Sinimbu, Marcelo Jackisch, que também é adepto das duas rodas e percorre diariamente o trecho, tanto de bicicleta como de carro. Ao longo do percurso, ele elencou alguns pontos que considera mais perigosos e também deu dicas de como se comportar no trânsito, seja ciclista ou motorista, para prevenir acidentes e riscos que podem ser evitados com medidas simples.
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Como se comportar
Ciclistas
- Trafegar no acostamento, se possível, ou à direita da faixa.
- Utilizar equipamentos de proteção e sinalização, como faixas refletivas e luzes.
- Prestar atenção, ter cuidado e sinalizar as conversões com o braço.
Motoristas
- Entender que a bicicleta é um veículo e está sujeita aos direitos e deveres do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
- Respeitar o ciclista e zelar por sua segurança.
- Manter no mínimo 1,5 metro de distância das bicicletas. Quando isso não for possível, dirigir de forma a não criar riscos para o ciclista.
- À noite, atentar para o uso do farol alto, que pode ofuscar a visão de quem vem na direção contrária.
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