Três turmas do segundo ano do Ensino Fundamental do Colégio Marista São Luís conheceram as instalações e a rotina de trabalho dos jornalistas e comunicadores da Gazeta Grupo de Comunicações. A série de visitas faz parte do projeto De onde vem o que eu leio, que tem como objetivo estimular a curiosidade dos estudantes para a escrita e a leitura.

Os pequenos visitaram a Redação Integrada da Gazeta Grupo, que concentra as atividades do jornal, rádios, editora e também do Portal Gaz. No local, eles puderam ver de perto como funciona a seleção e distribuição das pautas, elaboração dos textos noticiosos, diagramação, edição e revisão das páginas antes do envio à gráfica. Conheceram ainda os estúdios e a dinâmica dos programas de rádio ao vivo. Ao final, puderam ver como ocorrem a impressão e preparação dos jornais para a entrega às bancas e residências dos assinantes.

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Conforme a professora Camila da Rosa, a proposta é que os estudantes entendam e reflitam sobre como as ideias vão parar no papel e quem são as pessoas que pensam, escrevem e produzem as leituras cotidianas da população. Os alunos foram então mobilizados para a leitura de diversos gêneros textuais desde o início do ano letivo e, acerca de cada um deles, desenvolveram atividades para concretizar a aprendizagem. A escritora Virgínia Figueiredo, que também é professora do São Luís, já havia mostrado a eles seus livros e explicado como funciona o processo de escrita, ilustração e editoração até que o exemplar vá parar nas bibliotecas.

“Sem dúvidas, uma das partes mais esperadas pelas turmas era a visita à Gazeta para conhecer a produção dos jornais que as famílias acessam, seja de forma física ou virtual”, revela Camila. Ela salienta a importância desse processo. “Toda a vida escolar de um estudante, em todas as áreas do saber, será baseada na qualidade com que seu processo de alfabetização, em especial a leitura, escrita e capacidade de interpretação, foram estruturados.”

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Atualmente, segundo Camila, com a concorrência da tecnologia, o papel do professor para o estímulo da leitura e formação do senso crítico nos alunos é ainda maior. A professora conta que as crianças, quando souberam da visita, foram tomadas pela empolgação e logo começaram a pensar sobre como seria a redação de um jornal. “Eles imaginavam encontrar uma redação cheia de papéis, impressoras mais habituais, ou mesmo que o jornal nem era feito em Santa Cruz.” Segundo ela, as descobertas foram incríveis para eles. “Também abordamos que a comunicação não acontece somente de forma escrita. Para eles foi uma grande alegria a possibilidade de falar nos microfones das rádios.”

Percepções

“No passeio na Gazeta, gostei de ver como o jornal é pensado na redação, porque sei que ler vai me deixar mais esperta. Gosto de ler histórias detalhadas e acho que no jornal as notícias são cheias de detalhes.” Alice Mallmann Ferreira, 8 anos

“Eu não imaginava que a máquina de impressão dos jornais era tão grande e nem que a Gazeta já existia há tanto tempo, desde 1945”. Vicente Cruz dos Santos, 7 anos

“Se eu pudesse dar uma dica sobre leitura, é que ler é importante para o futuro. Com a leitura consigo saber sobre o passado, curiosidades e imaginar histórias. Gostei muito de conhecer o jornal, ver como a impressora é grande e de falar na rádio.” Leonardo Kleina da Silva, 8 anos

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