O titular da pasta da Secretaria de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade (Semass), Jaques Eisenberger avaliou o primeiro ano na gestão e elencou vários projetos já executados e outros que serão implantados em 2022. Entre os destaques, Eisenberger comentou sobre o licenciamento ambiental, em que o cidadão pode encaminhar e acompanhar as solicitações de forma on-line. “Nossa intenção é de proporcionar cada vez mais agilidade e facilidade no atendimento ao cidadão”, assegurou.
Outro projeto comentado pelo secretário é o de valorizar produtores rurais que preservarem nascentes, recebendo recursos para serem aplicados nas propriedades. A iniciativa, segundo ele, já está prevista no orçamento do próximo ano. Eisenberger também comentou sobre o projeto De Olho na Árvore. Trata-se de um levantamento realizado na zona urbana para detectar áreas que não são arborizadas. “Nossas equipes estão percorrendo a cidade para avaliar pontos em que havia árvores e agora não tem mais. Na época propícia, vamos plantar árvores nesses locais novamente”, explicou.
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Ainda segundo ele, neste mesmo projeto será criado um aplicativo de geolocalização, no qual as pessoas poderão tirar fotos de locais sem árvores. Onde não for área pública e for constatado o corte de árvore sem liberação, as pessoas serão notificadas para fazer a reposição. O projeto também prevê que a Semass elabore um termo de referência para inventariar toda arborização urbana de Santa Cruz. “Com isso em mãos poderemos planejar nossas ações em longo prazo”, afirmou. De acordo com o secretário, a Semass está elaborando também o termo de referência para o Plano Municipal de Saneamento.
Sobre corte de árvores solicitado pela RGE, o secretário esclareceu que a companhia tem uma licença única, emitida pela Fepam, mas o município autoriza para que este corte não seja totalmente ao mesmo tempo no mesmo local, porque o impacto ambiental é muito significativo. Ainda segundo ele, nos casos em que as árvores causam risco à população, a Defesa Civil faz um laudo e atesta para que sejam suprimidas e substituídas por outras mais adequadas.
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Sobre o Túnel Verde, Eisenberger destacou que a manutenção é feita de forma periódica. “Com a colaboração da RGE, conseguimos identificar pontos vulneráveis nas árvores que necessitam de intervenção”, assegurou.
Inicialmente, o secretário destacou o investimento de R$ 400 mil em rede hídrica na localidade de Linha Andrade Neves, que beneficiou 50 famílias. Outro investimento, segundo ele, está sendo realizado em Travessão Dona Josefa, que está com 60% da obra de instalação concluída, e que irá atender cerca de 30 moradores. Eisenberger elencou ainda a perfuração de quatro novos poços artesianos, que já estão em licitação. As localidades beneficiadas serão Alto Paredão, Linha Vitorino Monteiro, Arroio do Tigre e Entrada São Martinho. “Esses postos vão servir para abastecer a instalação de futuras redes hídricas”, garantiu.
Além disso, elencou ele, foi duplicada a capacidade de reserva de Rio Pardinho, e foi ampliada a rede de Linha Sete de Setembro e Quarta Linha Nova. Em outros locais, como Cerro Alegre, foi realizada melhorias na rede e reformados os reservatórios próximo ao Sítio Sete Águas, mais o de Linha Felipe Nery e o de Linha Sete de Setembro. Em Alto Linha Santa Cruz, disse o secretário, foi implantado um reservatório de 50 mil litros de água. “Inclusive, estamos elaborando projeto para a instalação da segunda fase da rede hídrica de São Martinho”, afirmou.
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De acordo com ele, uma das estações de bombeamento que vai requerer um grande investimento é de uma área, em São Martinho, que será desapropriada para a implantação de rede hídrica no valor aproximado de R$ 4 milhões, e que vai abastecer cerca de 130 famílias. “É uma rede bem cara mas precisamos enfrentar este problema, especialmente pela escassez de água no interior”, contou.
Sobre a escassez de água no interior, Eisenberger comentou sobre como está sendo feito o trabalho de abastecimento. Segundo ele, dois caminhões pipa, um de oito e outro de quatro mil litros, são disponibilizados para atender os agricultores. Um está na subprefeitura de Monte Alverne, para atender aquela região, e outro fica na Semass, para atender demandas nas localidades de Rio Pardinho, Travessão Dona Josefa, Cerro Alegre e demais localidades próximas. “A maior parte é para consumo humano e para animais”, explicou.
De acordo com o secretário, a primeira novidade deste ano foi a realização de um diagnóstico do lixo em Santa Cruz. Este, disse, foi o primeiro desafio. A partir disso, a Semass começou a atuar em situações pontuais, especialmente em relação ao resíduo reciclável. O secretário elencou, por exemplo, o projeto Troca Solidária, que tem como objetivo trocar material reciclável por alimento. Segundo ele, três edições já foram realizadas: nas escolas Bom Jesus, Menino deus e Harmonia. “Recolhemos uma tonelada em cada edição. E optamos por desenvolver nas escolas para que as crianças sejam multiplicadoras da consciência ambiental”, justificou.
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Outra iniciativa são as estações de sustentabilidade, que serão implantadas nas praças Siegfried Heuser, Getúlio Vargas e do Arroio Grande. Segundo ele, esses locais foram escolhidos para que a população possa depositar os resíduos recicláveis. Eisenberger também fez menção ao projeto Recicla Santa Cruz, realizado em parceria com o Conselho Municipal de Meio Ambiente, que tem por objetivo a colocação de contêineres laranja, ao lado dos verdes, para incentivar o descarte correto de material reciclável. “Os números estão melhorando em relação ao descarte correto, a população está colaborando. Creio que podemos ampliar o número de equipamentos laranjas no próximo ano, dependendo dos resultados”, afirmou. No total, segundo o secretário, são nove contêineres laranja e cerca de 600 verdes.
A coleta seletiva solidária também foi abordada. Segundo ele, a intenção é melhorar os índices de atuação da coleta. “Hoje a Coomcat recolhe cerca de 12% do que poderia ser recolhido, mas a meta é aumentar para 20%”, afirmou. O secretário mencionou, ainda, sobre o projeto de composteiras domésticas, para que a população possa aproveitar o lixo nas próprias residências. “Estamos trabalhando nesse sentido, e já temos previsão orçamentária para o próximo ano”, garantiu. Inicialmente, segundo ele, serão disponibilizadas cerca de 300 composteiras, mas a intenção é passar de mil unidades. Conforme explica, a instalação do projeto será por adesão dos moradores.
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Ao concluir, o secretário comentou ainda sobre o custo da gestão de resíduos. De acordo com ele, cerca de R$ 11 milhões ao ano são investidos pelo município. “São cerca de 90 toneladas/dia, que chegam na usina de triagem, e grande parte dos resíduos vai para o aterro em Minas do Leão”, finaliza.
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