As primeiras repercussões sobre o projeto de lei que proíbe a circulação de copinhos e sacolas plásticas em Santa Cruz, protocolado na semana passada pelo vereador Carlão Smidt (PTB), foram ouvidas na sessão da Câmara dessa segunda-feira, 7.
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Hildo Ney Caspary (PP) foi um dos que elogiaram a proposta, alegando que o excesso de materiais plásticos despejados no oceano representará “um custo altíssimo para as futuras gerações”. “Vamos gastar bilhões para salvar oceanos e hoje não queremos pagar 2 centavos por um copo de papel”, criticou.
Em contrapartida, Ari Thessing (PT) argumentou que a medida corre o risco de ser “inócua” se a proibição se restringir a Santa Cruz, já que os produtos plásticos poderiam continuar sendo consumidos em municípios do entorno. Já Bruno Faller (PDT) disse que não é contrário ao “espírito da lei”, mas alegou que o assunto é complexo e pode haver um impacto para os eventos de grandes porte realizados no município, como a Oktoberfest. Faller sugeriu a realização de uma audiência pública com especialistas.
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