Programa premia projetos e impulsiona a sucessão rural

Em sua nona edição, o Programa Jovem Empreendedor Rural, da Japan Tobacco International (JTI), reconheceu 15 jovens empreendedores rurais da região, concedendo recursos para a implementação de seus projetos como forma de incentivo à sucessão rural. A premiação marca a consolidação do programa como estímulo ao desenvolvimento sustentável das comunidades.

O Jovem Empreendedor Rural visa incentivar a permanência dos filhos de agricultores no interior, estimulando a sucessão rural e o desenvolvimento sustentável das propriedades. A iniciativa envolve egressos das Escolas Famílias Agrícolas (Efasc e Efasol) e do Instituto Crescer Legal. Neste ano, houve ainda a parceria do Sicredi, que concedeu mentoria financeira aos participantes, com o objetivo de prepará-los para a apresentação do projeto à banca avaliadora.

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Desde a criação, o programa já beneficiou 125 jovens – incluindo os 15 vencedores deste ano. a premiação foi de R$ 5,5 mil para a categoria individual e R$ 7,5 mil para a comunitária.

“A JTI acredita que o futuro do campo depende da geração de oportunidades para os jovens. O Jovem Empreendedor Rural é uma forma de fomentar a inovação, a sustentabilidade e o empreendedorismo nas propriedades, garantindo que as novas gerações possam liderar o campo com soluções que respeitam o meio ambiente e promovem o bem-estar das comunidades”, afirma Sirlei Kloppel, supervisora de Projetos ESG.

O comprometimento dos participantes e seus familiares foi destacado por Roberto Macedo, líder das Operações de Tabaco em Folha da JTI Brasil. “Celebrar o sucesso de cada um dos jovens é motivo de grande orgulho para o programa Arise [Alcançando a Redução do Trabalho Infantil Pelo Suporte à Educação] e JTI. Eles são a prova viva de que o futuro do campo está em ótimas mãos”, frisou.

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Salientou a dedicação e a criatividade dos estudantes na construção de projetos que demonstram o potencial do meio rural. “Ao receber esse prêmio, eles estão sendo reconhecidos por suas jornadas de aprendizado e empreendedorismo”, disse Macedo.

Propostas estão voltadas ao futuro no campo

Entre os vencedores, um dos destaques é o projeto de Pedro Artur da Silveira, da Escola Família Agrícola de Vale do Sol (Efasol), intitulado Qualificação da produção de ovos na UPF Silveira. Envolve a construção de galpões para a criação de galinhas poedeiras e melhorias nas estruturas já existentes.

“O objetivo é aprimorar o bem-estar das aves e, assim, aumentar a produção de ovos. Acredito que, ao qualificar o manejo, não só conseguiremos elevar a produção, mas também estabelecer uma segunda fonte de renda para a nossa família, que depende principalmente do cultivo de tabaco”, destacou Pedro. Com o prêmio recebido, ele planeja finalizar a reforma dos galpões existentes e construir novos espaços para a criação.

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Além de Pedro, outros estudantes foram premiados por iniciativas para a sustentabilidade e inovação no campo. Renan Rop-ker Biljan, do Instituto Crescer Legal, foi reconhecido pelo seu projeto de Pecuária Bovina, enquanto Saori Bechert Kern, da Escola Família Agrícola de Santa Cruz do Sul (Efasc), recebeu o prêmio em razão da proposta intitulada Estruturação da área de manipulação de alimentos na propriedade familiar.

Para saber

O Jovem Empreendedor Rural está vinculado ao Arise, que tem como missão erradicar o trabalho infantil em comunidades produtoras de tabaco. Com mais de dez anos de atuação, o Arise envolve ações de educação, geração de renda e políticas públicas em países como Brasil, Etiópia, Malawi, Zâmbia, Bangladesh e Tanzânia.

“É um projeto global que visa não só combater o trabalho infantil, mas também apoiar a formação de jovens que, como os premiados no Jovem Empreendedor Rural, tornam-se protagonistas de mudanças positivas. Acreditamos no futuro da agricultura por meio da inovação e permanência dos jovens no campo, e é isso que buscamos incentivar”, afirmou Sirlei.

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