Balanço do Programa Fila Zero divulgado na última semana pela Secretaria Municipal de Saúde de Santa Cruz do Sul revelou a redução de 50% da demanda reprimida por consultas com médicos especialistas e exames de baixa e média complexidade. A diretora da secretaria e coordenadora do programa, Raquel Rozeno, informou que em 30 de abril a fila de espera tinha 7,6 mil solicitações, número que caiu pela metade em sete meses do Fila Zero. “Foram mais de 3,6 mil atendimentos. Durante o período também registramos que 385 faltaram ou desistiram dos atendimentos. E cabe ressaltar que essa lista de espera é somente por consultas com especialistas e exames de baixa e média complexidade, não inclui cirurgias”, afirma.
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O Fila Zero foi criado em maio deste ano, pela Secretaria Municipal de Saúde (SESA), com o objetivo de reduzir as filas de espera por consultas com médicos especialistas e exames de baixa e média complexidade. Os procedimentos são realizados por meio de uma parceria com hospitais e Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale). De acordo com a diretora, além das marcações do programa, a Central de Regulação e Agendamento seguiu normalmente com o serviço, garantindo o fluxo dos agendamentos do Sistema Único de Saúde (SUS). “As duas agendas funcionaram juntas, o que possibilitou que mais de 50% de nossa demanda fosse atingida”, avaliou.
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A expectativa, segundo a diretora, é atender quase ou toda a demanda até fevereiro de 2020, prazo estipulado pela secretaria no início do programa. Das especialidades ofertadas, a maioria já foi zerada. No entanto, a reumatologia gera preocupação. “De todos os exames e consultas que a gente projetou, a nossa maior dificuldade são as consultas com reumatologistas, devido à falta deste especialista no município. E para contemplar os usuários que aguardam por este atendimento, estamos conduzindo eles para serem reavaliados por médicos do programa para ver a necessidade do encaminhamento para reumato ou para outra especialidade.”
Raquel Rozeno cita também a importância da atualização dos dados cadastrais de pessoas que aguardam por algum atendimento. “A informação do dia e local da consulta ou exame é feita por telefone, e muitas vezes não conseguimos localizar esta pessoa porque o número não é mais o mesmo. Por isso, é sempre importante manter atualizados o cartão SUS, o número do telefone e o endereço”, destaca.
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