Cerca de 350 alunos participaram de uma ação inovadora proporcionada nessa quarta-feira, 11, pelo Lions Clube Centro, em Santa Cruz do Sul. O Programa Dádiva da Visão tem como objetivo identificar jovens com problemas de visão para que sejam encaminhados a atendimento médico especializado. Todos os estudantes da Escola Estadual Nossa Senhora do Rosário fizeram testes aplicados por um robô chamado Adam, que avalia a capacidade de enxergar. Mais tarde, isso é submetido a um oftamologista.
A iniciativa é fruto de parceria com a Clínica de Óculos e conta com recursos próprios do Lions e apoio do Sicredi. Conforme a presidente do Lions Clube Centro, Marilucia Franceschetti, é a primeira vez que uma escola pública do município recebe esse tipo de teste de acuidade. “A visão tem sido um grande problema diante dos avanços e do uso excessivo da tecnologia. Com esse equipamento, o teste é muito mais eficaz. Ele permite que o oftalmologista, por meio da leitura do QRCode, possa dar continuidade para a utilização dos óculos, o que também será contemplado nesse projeto”, explica.
Para a vice-diretora da escola, Débora Bizarro, o programa contempla os estudantes que não podem pagar pelos exames. “Esta ação colabora para o desenvolvimento do aluno em sala de aula, já que a falta de visão pode comprometer a aprendizagem. Com certeza vai ajudar muito todas essas crianças.”
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O robô Adam, que vem de Curitiba, não dá um diagnóstico, mas mede a capacidade visual da pessoa, segundo o proprietário da Clínica de Óculos, André Trajan Cardoso Guedes. “Só hoje identificamos quatro casos sérios de problemas de visão, que serão encaminhados com prioridade para o médico. O teste vai para o oftalmologista, que terá todos os dados da avaliação.” Com duração de três a cinco minutos, o exame avalia se a pessoa é daltônica e como está a capacidade de enxergar, para longe e perto.
As atividades na Rosário seguem durante este mês. Em abril, outra escola será contemplada pela iniciativa, mas a intenção do Lions é intensificar as ações pela visão durante o ano de 2020. Além da consulta com o especialista, os alunos mais carentes vão ganhar os óculos. A escola fará a seleção, por conhecer melhor a realidade das famílias. “É um trabalho muito bacana porque atende a uma demanda social”, ressalta Marilucia.
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