O Contrato de Restauração e Manutenção de Rodovias (Crema) de Santa Maria – Cachoeira do Sul iniciou as obras em mais um trecho da malha viária na Região Central do Rio Grande do Sul. É a RSC-481, que já está com quatro dos 21,6 quilômetros entre a localidade de Vila Progresso, em Arroio do Tigre, e o entroncamento com a ERS-347, em Sobradinho, renovados. Os serviços são executados pelo governo do Estado, através da Secretaria dos Transportes e do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer).

Os trabalhos na RSC-481 começaram ainda em 2016, com ações preliminares que envolvem a limpeza da rodovia. As intervenções no pavimento começaram no mês de outubro. “Fizemos os serviços de fresagem e recapeamento neste primeiro trecho. Agora, a sinalização provisória começa a ser implantada, para que as obras interfiram o mínimo possível no deslocamento dos usuários”, assinala o diretor-geral do Daer, Rogério Uberti.

O contrato consiste na recuperação total de 34,14 quilômetros da RSC-481, com manutenção constante nos quatro anos seguintes. “O outro trecho pavimentado, entre Cerro Branco e Novo Cabrais, já recebe obras pelo Programa Restauro e, após, será incluído no Crema. Assim, garantimos as condições de trafegabilidade dessa via de forma duradoura. Outras rodovias também já estão sendo recuperadas por determinação do governador Sartori. Estamos trabalhando para que nossas rodovias tragam mais segurança para os gaúchos”, explica o secretário dos Transportes, Pedro Westphalen.

O Crema Santa Maria – Cachoeira do Sul prevê obras, ainda, em seis rodovias da região. “Já estamos trabalhando na RSC-287, ERS-511 e ERS-149. A meta é darmos um bom ritmo às melhorias nesses importantes corredores rodoviários”, completa Uberti.  Para execução deste lote do Programa Crema, o Daer conta com o financiamento de R$ 158 milhões junto ao Banco Mundial (Bird).

 

O Crema

Além do lote Santa Maria – Cachoeira do Sul, o programa Crema também está em atividade nas regiões de Passo Fundo, Erechim e na Serra Gaúcha. A duração do contrato é de cinco anos: no primeiro, ocorrem as obras de restauração do pavimento, da drenagem e da sinalização das rodovias; nos quatro restantes, os mesmos trechos passam por serviços rotineiros de manutenção. Desde janeiro de 2015, o investimento já soma RS 300 milhões.