Aproveitando a abertura da colheita do tabaco, que será realizada em Venâncio Aires na sexta-feira, será renovado no Rio Grande do Sul o convênio do Programa Milho, Feijão e Pastagens após a colheita do tabaco. A ação incentiva a diversificação e a otimização no aproveitamento dos recursos das propriedades rurais e terá continuidade também em Santa Catarina e no Paraná.
Na safrinha de 2017, o cultivo após a colheita do tabaco rendeu aos produtores R$ 415 milhões em milho, R$ 128 milhões em feijão e R$ 57 milhões em soja. Além dos rendimentos, o plantio após a colheita do tabaco reduz os custos de produção dos grãos e pastagens, pois ocorre o aproveitamento residual dos fertilizantes aplicados. Consequentemente, pode haver redução de custo na produção de proteína (carne, leite e ovos). Outros benefícios são a proteção do solo contra a erosão e a interrupção do ciclo de proliferação de pragas e ervas daninhas.
Conduzida pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (Sinditabaco), a ação reúne a estrutura de campo das empresas associadas e das entidades apoiadoras. São parceiros o governo dos três estados, além da Afubra, Senar e federações da Agricultura e dos Trabalhadores na Agricultura. No Rio Grande do Sul também participam a Fepagro, a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato da Indústria de Produtos Suínos (Sips).
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