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Programa da Afubra recolhe 91 mil litros de óleo saturado

Uma parte do óleo é transformada em biodiesel, para abastecer equipamentos agrícolas

Em parceria com escolas e instituições dos três Estados do Sul do País, o programa de Coleta de Óleo Saturado, desenvolvido pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), recolheu 91.213 litros de óleo de cozinha em 2020. Os dados foram apresentados na manhã dessa quinta-feira, 29, em live transmitida pelo canal oficial do YouTube da Afubra.

O volume de recolhimento é menor do que o registrado em 2019 (191.550 litros), o que justifica-se pelas medidas de isolamento social impostas pela pandemia da Covid-19, com as aulas presenciais suspensas. Contudo, 260 instituições foram mobilizadas, o que consolida a iniciativa na educação e na preservação ambiental.

Para o tesoureiro da Afubra, Marcílio Drescher, apesar de todas as dificuldades, a equipe de trabalho comemora os resultados de 2020. “A pandemia e as restrições não impediram a nós e aos parceiros no programa, de realizar a ação, com todos os cuidados sanitários necessários”, disse. “Agradecemos pela parceria de escolas e instituições, dando parabéns aos alunos, que compreendem a importância da ação; e aos pais e professores que se engajam ao trabalho.”

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Durante a live, um vídeo foi apresentado pelo gerente do Departamento Agroflorestal da Afubra, Juarez Iensen Pedroso Filho, explicando como funciona o processo de coleta e de processamento do óleo saturado, que é transformado em biodiesel. Conforme ele, depois que o óleo de cozinha é entregue nas escolas ou instituições cadastradas, dentro de garrafas pet, ele é enviado a uma das lojas da Afubra e armazenado em cofres de carga (caixas plásticas fechadas hermeticamente para evitar vazamentos).

Os caminhões da Afubra recolhem o material recebido no Rio Grande do Sul, no Paraná e em Santa Catarina e o levam até a Usina de Bionergia, no Parque da Expoagro Afubra, em Rincão Del Rey, no interior de Rio Pardo. Durante o processamento, o óleo é dividido e classificado em duas partes, sendo o de melhor qualidade transformado em biodiesel para abastecer os equipamentos agrícolas. Já aquele que possui mais resíduos e impurezas (farinhas e restos que ficam dentro do óleo), é destinado para usos em processos industriais.

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“É importante destacar os inúmeros impactos positivos da iniciativa, com recolhimento de milhares de litros de óleo que poderiam chegar aos mananciais hídricos ou ao solo, podendo causar sua impermeabilização, dificultando a infiltração normal da água e provocando enchentes”, frisa. “É um trabalho ambiental que estimula e sensibiliza o voluntariado para questões tão importantes e necessárias para a nossa sociedade.”

O programa de Coleta de Óleo Saturado destina as garrafas pet vazias onde o óleo era armazenado para a Cooperativa de Catadores de Rio Pardo. O glicerol, resíduo da produção de biodiesel, é repassado para a indústria. Já os resíduos sólidos são processados e encaminhados para a compostagem. Escolas e instituições parceiras ao final do programa recebem um cheque-bônus por litro coletado (R$ 0,50), que pode ser trocado por mercadorias nas lojas da Agro-Comercial Afubra.

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Classificação das escolas em 2020

1º – Santa Casa de Misericórdia, de São Lourenço do Sul (RS) – 4.883 litros;
2º – Associação Diocesana de Santa Cruz (Asdisc), de Santa Cruz do Sul – 4.081 litros;
3º – Escola São Canísio, de Santa Cruz do Sul – 3.740 litros;
4º – Escola Gastão Bragatti Lepage, de Candelária – 2.630 litros;
5º – Escolinha de Futebol Núcleo dos Colorados (NCA), de Arambaré – 2.565 litros
6º – Escola Nossa Senhora da Glória, de Sinimbu – 2.483 litros;
7º – Escola Recanto Feliz, de São Lourenço do Sul – 2.199 litros;
8º – Escola Modelo Ella Kurth, de Rio do Sul (SC) – 1.963 litros;
9º – Colégio Hanna Misfeld, de Agrolândia (SC) – 1.766 litros;
10º – Colégio Nossa Senhora Medianeira, de Candelária – 1.406 litros.

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