Nessa quarta-feira, 14, Serginho Groisman e a sua equipe comemoraram o sucesso de momentos inesquecíveis vividos nos sábados à noite. Fez exatas duas décadas que o Altas Horas entrou no ar pela primeira vez, colecionando entrevistas e conversas ainda fortemente lembradas pelo público de casa e pelos convidados do programa.
O programa chegou para mesclar entretenimento e jornalismo, com convidados de diversas áreas de atuação e a participação de jovens do país inteiro, além de muita música. A estreia do Altas Horas contou com convidados de peso como os cantores Rita Lee e Roberto de Carvalho, Paula Toller, além de Ivete Sangalo, como repórter especial, e a dupla Sandy e Junior, que participaram por vídeo.
De lá para cá, foram muitos os nomes que passaram pelo palco que, até hoje, mantém a premissa de misturar ritmos e ideias para todos os gostos. De fato, é difícil imaginar um artista, ator ou personalidade que não tenha passado pelo palco do programa. Também marcaram presença na atração artistas internacionais, que são sucesso no mundo inteiro.
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O programa ainda ficou conhecido por promover duetos especiais, como os encontros entre Elza Soares e Paulo Miklos, Maria Bethânia e Erasmo Carlos, Baby do Brasil e Pitty, Lobão e Jair Rodrigues, Caetano Veloso e Ivete Sangalo, Luiz Melodia e Céu, Los Hermanos e Belchior, Maria Rita e Fagner, Jairzinho e Dona Ivone Lara, e muitos outros. “Uma coisa que eu fui percebendo ao longo dos anos é que o importante não é quem você convida, mas o que você extrai desse convidado”, afirma Serginho.
Para o apresentador e diretor do programa, Serginho Groisman, o Altas Horas sempre foi um programa com, e não de, auditório, onde a participação ativa do público jovem se tornou marca registrada das edições. Desde a estreia, incentivar o envolvimento da plateia com os convidados e dar voz aos adolescentes faz parte da essência da atração, que, segundo o próprio Serginho, é moldado sob um ponto de vista dos jovens, mas longe de ser uma atração exclusiva para este público.
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Durante 20 anos, o programa trouxe ídolos de várias gerações e abordou questões atuais e relevantes para a sociedade, incluindo no programa debates sobre o cyberbulling, questões de gênero, práticas antirracistas, fake news, entre outras discussões de interesse geral. E foi esse um dos motivos que o fez adotar o formato de arena, para que todos – convidados e plateia – fossem protagonistas, menos Serginho, que assumiu as vestes de espectador e mediador.
Outra característica foi ter apostado em programas especiais e comemorativos, como as edições realizadas para celebrar o aniversário do programa, gravadas também fora do estúdio. Nestas ocasiões, Serginho e sua equipe foram a locais como o Piscinão de Ramos, no Rio de Janeiro, a Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador, o Theatro São Pedro, em Porto Alegre, o Teatro Ópera de Arame, em Curitiba, além da Sala São Paulo e o Auditório Ibirapuera, ambos localizados em São Paulo.
Os quadros também foram uma grande aposta. Um deles foi o ‘Púlpito’, logo em 2001, que abria o microfone para a plateia protestar sobre qualquer tema. O quadro já viajou pelo Brasil e chegou a ter uma edição só com crianças, em 2012. Também foi destaque o ‘Não É Foto, É Vídeo’, uma brincadeira de Serginho com seus convidados, que estreou em 2006. A partir de 2007, a jornalista e sexóloga Laura Muller passou a ter um quadro cativo no programa para tirar dúvidas e tratar de pautas relativas a sexo. Também contou com a participação de especialistas em humor, entre eles, Marco Luque que, em 2016, também ganhou espaço semanal na atração.
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No início deste ano, iniciaram as programações com conteúdos inéditos para comemorar os 20 anos do programa. Em março, quando a epidemia do novo coronavírus ainda não era realidade no Brasil, Serginho inaugurou o palco Milton Nascimento com a presença do próprio cantor na atração. Também reuniu a formação original da Banda Altas Horas e relembrou as primeiras participações da plateia no programa.
Em seguida, adaptando-se a uma nova realidade mundial, Serginho passou a comandar o ‘Altas Horas’ de casa, revivendo os melhores momentos destas duas décadas no ar, até chegar a criar programas inéditos, com muita novidade. Além de entrevistas com personalidades que são referência em suas áreas de atuação, como William Bonner, Renata Vasconcellos, Anitta e Regina Casé, o apresentador anunciou o lançamento de novos quadros.
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No ‘Nunca Te Vi Sempre Te Amei’, celebridades têm a oportunidade de conhecer anônimos ou outros famosos que admiram. Já o ’10 Minutinhos de Fama’ traz um bate papo espontâneo com crianças de várias localidades do Brasil, enquanto o ‘Pais e Filhos’ promove uma conversa franca entre famosos e seus pais. Por fim, Serginho lançou o ‘Altas Horas pelo mundo’, um encontro entre jovens ao redor do planeta. “Já havíamos planejado um novo conteúdo antes da pandemia, no estúdio. O que aconteceu é que nos adaptamos e estamos produzindo esse material a distância.”
Segundo Serginho, é sempre tempo de comemorar e, provavelmente, a celebração dos 20 anos irá se estender para além de 2020. Neste ano, ao contrário dos últimos 19, o Altas Horas não realizará uma festa específica para a data. “Não existe razão para festa, existe sim a memória e a celebração. Nós continuamos relembrando os momentos maravilhosos que tivemos e continuamos tendo. E, ano que vem, aí sim, vamos fazer uma festa de comemoração.”
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