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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Profissionais da saúde recebem capacitação para manejo de corpos

Mais de 100 profissionais da área da saúde em Santa Cruz do Sul devem passar por uma capacitação, ainda nesta semana, para manejo de corpos de vítimas com Covid-19 confirmada ou em investigação. As aulas iniciaram-se na manhã desta quarta-feira, 15, e seguirão até sexta-feira, 17, no Ambulatório de Campanha. Na próxima semana, novos profissionais serão treinados.

De acordo com a Vigilância Epidemiológica, participam do treinamento trabalhadores dos hospitais, de geriatrias, de postos de saúde, dos serviços especializados, do Samu, do Cemai, da UPA, do Hospitalzinho e do Ambulatório de Campanha. As aulas são ministradas por equipes das funerárias Diersmann e Halmenschlager. O objetivo é capacitar os profissionais para seguirem protocolos do Ministério da Saúde, para evitar a contaminação de outras pessoas.

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Desde o dia 8 de abril, Santa Cruz passou a adotar medidas determinadas pela Justiça para velórios e sepultamentos. No dia 6, uma liminar do juiz Hilbert Maximiliano Akihito Obara, da 5ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, estabeleceu que os sepultamentos no Estado sejam realizados com caixões fechados, com ou sem visor, independentemente da causa da morte.

Ele atendeu a um pedido feito pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Prestação de Serviços Funerários do Rio Grande do Sul. O Ministério da Saúde já havia expedido uma recomendação para a realização de velórios. A intenção é evitar a disseminação de coronavírus. Pelas regras, os atos fúnebres devem ter duração máxima de três horas e ser realizados apenas no período diurno, com presença de até 10 pessoas.

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Em caso de paciente que faleceu com Covid-19 ou com suspeita da doença, o sepultamento ou cremação devem ser realizados tão logo o corpo seja liberado. Nestes casos, estão proibidos velórios e técnicas de conservação dos corpos.

Além disso, existem regras até para a remoção dos corpos de pessoas que faleceram por coronavírus ou mesmo que apresentaram sintomas de contaminação. Os agentes funerários precisam utilizar roupas apropriadas e com diversos equipamentos de proteção. Quando é confirmada a morte, o corpo precisa ser envolvido em lençóis e embalagens plásticas duplas.

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Os caixões são lacrados com silicone e seguem direto para o cemitério, sem passar por capelas. No local, os funcionários responsáveis pelo enterro também precisam utilizar macacão em polipropileno com touca, máscara, luvas e bota, além de óculos ou protetores faciais.

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Atestado de óbito

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O Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers), a Secretaria Estadual da Saúde (SES) e o Conselho Estadual de Secretarias Municipais da Saúde (Cosems) também estabeleceram uma série de orientações a serem seguidas durante o preenchimento do atestado de óbito. A recomendação é que a causa da morte para pacientes com suspeita seja colocada como “morte a esclarecer – aguarda exames”.

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