Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

COMBATE AO RACISMO

Professores receberão curso de relações étnico-raciais em Santa Cruz

Foto: Freepik

Começa nesta terça-feira, 21, o projeto Sankofa – Ancestralidade, Memória e Negritude. Trata-se de uma formação com dez meses de duração e dez encontros voltados à memória, educação e cultura. O objetivo é formar professores e gestores de escolas públicas estaduais em educação para as relações étnico-raciais.

LEIA TAMBÉM: Estreia do documentário “O Lado Negro de Venâncio” fez história no município

A realização é da Sociedade Cultural e Beneficente União, em parceria com a 6ª Coordenadoria Regional de Educação (6ª CRE) e Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs). Os recursos foram obtidos por meio de editais da Secretaria Estadual de Cultura (Sedac) e FAC Patrimônio.

Publicidade

O Sankofa chama a atenção ainda para os 20 anos da Lei Federal 10.639/2003, que estabeleceu as diretrizes e bases da educação nacional para incluir no currículo oficial a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira.

As aulas serão ministradas no anfiteatro do bloco 18 da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e incluem oficinas, cursos e palestras para os docentes da rede estadual de Santa Cruz, com abordagens diversas dentro dessa temática. A expectativa é de que até 200 profissionais sejam atendidos.

LEIA TAMBÉM: Série da Gazeta resgata a história de personalidades negras de Santa Cruz e região

Publicidade

A proposta foi apresentada à 6ª CRE e outros órgãos da educação regional, de modo que prontamente um grupo de gestores das escolas de abrangência foi formado. A escolha da data de início, 21 de março, é em alusão ao Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, data proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU) a partir de um fato ocorrido em 1960, quando 20 mil negros protestavam contra o regime do apartheid em Johanesburgo, na África do Sul. Eles então foram atacados pela polícia local, o que resultou em 69 mortos e 186 feridos. O episódio ficou conhecido como massacre de Sharpeville.

LEIA TAMBÉM: Por que ainda existe tanta desigualdade? Veja relatos e entenda a importância da representatividade

Escolha do nome

Já o nome, Sankofa, vem de um ideograma presente no adinkra, um conjunto de símbolos ideográficos dos povos acã, grupo linguístico da África Ocidental, representado por um pássaro com a cabeça voltada para trás. Pode ser traduzido literalmente como “volte e pegue” (san – voltar, retornar; ko – ir; fa – olhar, buscar e pegar). O tema tem a ver com aspectos importantes da formação do povo brasileiro e gaúcho com relação à história e cultura africana e afro-brasileira.

Publicidade

LEIA AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS DO PORTAL GAZ

Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Publicidade

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.