Após o parcelamento de salários por oito vezes seguidas entre dez meses de 2016, professores da rede estadual de ensino entregaram, nesta segunda-feira, um pedido de impeachment do governador José Ivo Sartori. A entrega foi feita por meio do Cpers – Sindicato dos Professores – à Assembleia Legislativa, em Porto Alegre.
Antes da entrega, os professores fizeram um protesto, dentro do “Dia da Luta pela Educação”. De acordo com o portal de notícias G1, os manifestantes se concentraram na sede do sindicato, na Avenida Alberto Bins, no Centro, e seguiram até o Palácio Piratini. Depois, entregaram o pedido na Assembleia.
O principal motivo do pedido de impeachment é a incidência no parcelamento de salário dos servidores. Em 2016, foram oito vezes consecutivas. O requerimento deve ser encaminhado à procuradoria jurídica da Assembleia Legislativa, que irá analisar se o documento deve ser repassado para a Mesa Diretora do Legislativo.
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A manifestação, além de reivindicar o fim do parcelamento dos salários, era contra a reforma do Ensino Médio e contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que prevê um limite anual de despesas para os três poderes por 20 anos.
NOTA
Após a entrega do pedido de impeachment, o Governo do Estado do Rio Grande do Sul contestou a posição do Sindicato dos Professores através de uma nota. Em um pequeno parágrafo, divulgado na Agência do Estado, o Governo afirma que o Cpers é conhecido por radicalização política. Confira:
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“O pedido de impeachment protocolado pelo Cpers-Sindicato faz parte de sua conhecida radicalização política. Além de ser inconsistente, não ajuda o Estado a superar a crise financeira e a melhorar a qualidade do ensino. A Assembleia Legislativa saberá dar o devido encaminhamento à questão.”
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