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Professores e instituições privadas negociam reajuste salarial

A negociação salarial entre os professores e as instituições privadas tiveram início nessa terça-feira, 15. Entre as reivindicações do Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS) está o reajuste de 12%. Para o diretor da entidade, Flávio Miguel Henn, este valor não representaria um aumento real, apenas reposição da inflação. 

“O que queremos deixar claro é que, até o momento, a inflação acumulada foi de 11,8%, então temos perda salarial de 12%. Isto não é aumento real, é reposição salarial”, explicou Henn em entrevista à Rádio Gazeta na manhã desta quarta-feira, 16. Segundo ele, o reajuste solicitado está “dentro das possibilidades”. “Isto é investimento por parte da classe patronal. Valorizar o professor é qualificar a educação”, completou.

O diretor da entidade explica que na pauta constam 12 cláusulas que a Sinpro/RS gostaria de debater. Entre elas, a categoria pede uma equiparação entre os níveis salariais dos professores das séries inicias e ensino médio. Segundo ele, ano passado já houve uma aproximação de 20%, mesmo percentual solicitado neste ano. “Nossa ideia é que, em cinco anos, tenhamos os pisos equiparados”, comentou. “Está é uma cláusula injusta. Não é admissível que os professores recebam de acordo com a série que lecionam. Educação sempre é importante”, completou. 

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A próxima reunião para a negociação salarial acontece na próxima terça-feira, 22. Os encontros seguem por prazo indefinido, para discutir os temas propostos na pauta de reivindicações dos professores. 

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