Mais um ato marcou a greve dos funcionários estaduais no Rio Grande do Sul. Na manhã dessa terça-feira, 10, profissionais das áreas de educação, segurança e saúde seguiram a Porto Alegre para participar da Assembleia Unificada do Funcionalismo Gaúcho, na Praça da Matriz.
O 18º núcleo do Cpers/Sindicato, que representa a região, esteve presente com o deslocamento de 530 pessoas, entre funcionários de escolas e professores.
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Os educadores, em protesto desde o dia 18 de novembro, decidiram manter a greve até que seja retirado o projeto encaminhado pelo governador Eduardo Leite na Assembleia Legislativa. Na capital, o grupo realizou caminhada até a Secretaria da Fazenda. Ao longo da semana, o sindicato deve intensificar o diálogo com vereadores e deputados estaduais para barrar o pacote.
Em Santa Cruz do Sul, a partir das 17 horas desta quarta-feira, 11, deve ocorrer bandeiraço na Avenida Deputado Euclydes Nicolau Kliemann, junto à ponte seca. Na região, conforme a 6ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), 18 escolas estão paradas, 54 em funcionamento parcial e 26 com aulas normais. Em Santa Cruz, a Escola Affonso Pedro Rabuske, de Linha Santa Cruz, retomou as atividades na última segunda-feira. Até essa terça, cinco educandários permaneciam totalmente parados e 13 parcialmente.
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Saúde
Nesta quarta-feira, a equipe da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde se reúne para discutir as mobilizações. Nesta sexta-feira, o grupo deve fazer doação de sangue no Hospital Santa Cruz, em retribuição ao apoio da comunidade.
Insegurança
A partir da próxima semana, os policiais civis também devem entrar em greve. A medida será adotada se o pacote apresentado pelo governador Eduardo Leite for votado na próxima terça-feira. A decisão foi tomada pela categoria na assembleia dessa terça, em frente ao Palácio de Polícia.
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A decisão foi divulgada pelo Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia (Ugeirm/Sindicato). Uma vez iniciada, a paralisação seguirá por tempo indeterminado. Durante a greve, cerca de 30% do efetivo será mantido nas delegacias para atender casos de emergência. Os policiais não irão participar de operações.
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