Com o tema Tríade Família, Escola e Criança, foi realizada nessa quarta-feira, 14, a primeira etapa do programa Acolher é Desenvolver, do Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale). A formação ocorreu na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e reuniu cerca de 330 professores das redes municipais de 13 cidades. O projeto é oferecido pelo Cisvale, por meio do Centro Regional de Referência em Transtorno do Espectro do Autismo (Centro TEA) – programa Estadual TEAcolhe.

A iniciativa tem como objetivo fortalecer o conhecimento e a informação a respeito do autismo no ambiente escolar. Para isso, visa capacitar os profissionais para o manejo de alunos com o espectro. Conforme a assistente social do TEAcolhe, Cláudia Queiroz, o projeto surgiu durante o desenvolvimento do programa estadual no Centro Regional de Referência (CRR) do Cisvale. “Nós fizemos reuniões mensais de matriciamento e percebemos a necessidade de capacitar os profissionais da área de educação”, relatou. 

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A ideia, segundo Cláudia, é realizar outros dois ou três encontros no decorrer do ano. Neste primeiro momento, a formação gratuita se iniciou pela educação infantil e os próximos módulos serão sobre o Ensino Fundamental e Ensino Médio. A capacitação reuniu diferentes nomes ligados ao tema, entre eles a neuropsicopedagoga e especialista em educação inclusiva Vanessa Freitas Nascimento.

Os profissionais do Centro TEA, o neuropediatra Cristiano Freire, o neuropsicólogo Daniel Boni, a fonoaudióloga Thamires de Andrade e a terapeuta ocupacional Cibeli Oliveira Rego, também participaram. O Centro TEA é referência para os 13 municípios da região de Saúde 28, na qual Santa Cruz está inserida, e presta atendimento técnico e especializado aos casos severos, graves e refratários do transtorno do espectro do autismo.

Atendimento

Para o presidente do Cisvale, Gilson Becker, o índice de diagnósticos do TEA vem aumentando nos últimos anos, portanto é necessário ampliar as estruturas de atendimento e capacitações para profissionais. “Para que possam reforçar o conhecimento e colocar em prática, levando também para seus municípios”, disse. De acordo com Becker, o Centro TEA continua trabalhando na linha de matriciamento e orientação para que se reforce a rede que trabalha diariamente com pessoas com autismo. 

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