Os professores do Vale do Rio Pardo decidiram pela rejeição da proposta do Governador Eduardo Leite, que faria o pagamento em folha suplementar dos salários cortados mediante o fim da greve e a recuperação das aulas. A sugestão foi apresentada na última quarta-feira, 8, pelo Piratini, que ainda confirmou que vai descontar os dias parados ao longo dos próximos seis meses, no contracheque dos professores e funcionários. O corte seria parcelado em vez de integral.
Em entrevista nesta segunda-feira, 13, à Rádio Gazeta, a diretora do 18º Núcleo do Cpers/Sindicato, Cira Kauffman, alegou que a proposta de Eduardo Leite foi analisada e rejeitada pela categoria, em uma assembleia realizada na última sexta-feira, 10, em Santa Cruz do Sul. “Nós rejeitamos a proposta. Não queremos receber o pagamento dos dias parados em cinco dias uteis e depois tê-los descontados. Vamos retornar as escolas e permanecer em estado de greve. Entendemos que o governo fez um a jogada politica e vamos recorrer na justiça”, afirmou.
Agora, nesta terça-feira, 14, todos os núcleos do sindicato estarão em Porto Alegre para decidir se rejeitam ou não a proposta. O encontro será no Colégio Candido José Godoi, na Avenida França, 400, a partir das 13h30. De Santa Cruz, os ônibus saem às 10 horas da frente da sede do Cpers. Ainda haverá transporte com saída de Rio Pardo e Venâncio Aires.
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Cira Kaufamnn adianta, que a partir de quarta-feira 15, as mobilizações serão retomadas. “ Faremos um ato com distribuição de panfletos e um diálogo com a comunidade. Queremos mostrar que recursos o Estado têm. Além da má vontade do governador, é uma determinação do governo de destruir com a educação pública e tornar ela muito pequena privatizando escolas municipalizando outras.”
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