Nós que estamos sempre no esporte, escutamos os treinadores e jogadores falando que eles precisam achar o ritmo ideal de jogo. Comigo parece que aconteceu a mesma coisa aqui em Paris. Primeiro o fuso horário e, em segundo, o fato de a pandemia não ter me deixado ir para Tóquio, ou seja, sete anos sem o ritmo de uma olimpíada. Confesso que, nas primeiras duas noites, me fiz a pergunta: o que estou fazendo aqui? Será que é isso que eu quero para mim? E agora eu posso dizer para vocês que estava sem ritmo.
Assim é na vida, nem sempre vamos estar com aquela disposição. É preciso ter em mente os objetivos e saber que a história que você está construindo é gratificante. Quando eu voltar, vou poder compartilhar para os meus alunos os meus aprendizados e experiências. Definitivamente, isso não tem preço. Me faz sentir um jovem de 20 e poucos anos.
Com uma delegação que pela primeira vez na história tem o mesmo número de mulheres e homens, o handebol feminino venceu a Espanha, algo que não acontecia há muitos anos. Para minha alegria, no fim do jogo, pude encontrar e bater um papo com o irmão e a mãe da nossa goleira Gabriela Moreschi, que é natural de Maringá. Disse a eles o quanto a família é importante em todas as etapas de um atleta, desde a base até o nível olímpico.
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