Cada modalidade esportiva tem as suas particularidades e também aquelas pessoas que têm funções mais específicas e, muitas vezes, precisam tomar decisões que, em algumas situações, podem não ter sido as melhores. Por isso, cada vez mais falamos da importância de um trabalho coletivo também nas confederações e comissões técnicas.
Desde Atenas-2004, o nosso vôlei masculino esteve no pódio. Em Paris os resultados não foram os esperados, talvez ficamos mal acostumados, mas a verdade é que os outros países elevaram muito o seu nível, o que demonstra a importância do investimento no esporte. Apenas como dado estatístico, o time americano que eliminou o Brasil na última olimpíada ficou em décimo lugar, ou seja, as renovações são necessárias e nem sempre os resultados virão logo.
Estamos vivendo, aqui em Paris, muitos momentos marcantes no esporte brasileiro e mundial. Robert Scheidt, que até então era o maior medalhista olímpico, foi ultrapassado pela Rebeca Andrade. Ele se tornou ainda mais campeão com a sua atitude de humildade e reverência a esse novo talento. Da mesma forma Simone Biles, que reverenciou Rebeca quando ela subiu no lugar mais alto do pódio. O esporte olímpico ganha com isso e serve de exemplo para todos. Um campeão não se mede somente dentro da quadra, mas sim no seu dia a dia, nas suas atitudes. Isso só acontece quando temos, além de credibilidade na modalidade, uma educação que vem de berço e é desenvolvida pelos nossos técnicos e professores. Isso é o verdadeiro espírito olímpico. Um abraço a todos e até o próximo fim de semana.
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