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Produtores gaúchos podem devolver embalagens de agrotóxicos vazias

Até o próximo dia 29, o Programa de Recebimento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos percorre as regiões dos vales do Rio Pardo e Taquari. Já entre 3 e 24 de fevereiro, os caminhões do programa itinerante se deslocam para a região central do Rio Grande do Sul, quando 25 municípios produtores de tabaco serão contemplados. A partir de março, será a vez dos produtores da região Centro-Serra destinarem corretamente as embalagens, utilizadas no cultivo do tabaco e também em outras culturas.

Realizada pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (Sinditabaco) em parceria com a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), a ação completará 20 anos em 2020 e contribui para a preservação do ambiente e da saúde e segurança do produtor e sua família.

Municípios da região centro: Agudo, Dilermando de Aguiar, Dona Francisca, Faxinal do Soturno, Formigueiro, Itaara, Ivorá, Jaguari, Jari, Mata, Nova Esperança do Sul, Nova Palma, Paraíso do Sul, Pinhal Grande, Quevedos, Restinga Seca, Santa Maria, Santiago, São Francisco de Assis, São João do Polésine, São Martinho Serra, São Pedro do Sul, São Vicente do Sul, Toropi e Unistalda. 

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SAIBA MAIS

O programa é anterior à legislação que determina a devolução das embalagens às suas respectivas origens. Criado no ano 2000, antecedeu o decreto 4.074, de 4 de janeiro de 2002.

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Beneficia 120 mil produtores, com comodidade e segurança na devolução dos recipientes em pontos de coleta localizados próximos de suas propriedades.

Cerca de 2 mil localidades rurais dos municípios produtores de tabaco do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina são visitadas anualmente. No Paraná, iniciativas semelhantes realizadas pelas centrais locais são apoiadas pelas empresas associadas ao Sinditabaco.

Em 19 anos, já foram coletadas mais de 16 milhões de embalagens.

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Pesquisas demonstram que o tabaco é uma das culturas comerciais brasileiras que menos utiliza agrotóxicos.

Quem adere ao programa e entrega as embalagens tríplices lavadas ganha recibos, fundamentais para apresentação aos órgãos de fiscalização ambiental.

Mais de 90% das embalagens são recicladas e usadas na produção de outros produtos, principalmente na construção civil, como rodas e caçambas para carriolas e conduítes corrugados, caixas de descarga para sanitários e tubulações para esgoto sanitário.

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