As sementes certificadas de tabaco da ProfiGen do Brasil fazem parte do dia a dia das lavouras do sudeste norte-americano desde 1998. Para que 17 importantes produtores dos Estados Unidos conheçam de perto toda tecnologia e a força da cadeia produtiva do Sul do Brasil, está programada uma intensa agenda em Santa Cruz do Sul.
A visita ocorre entre esta segunda-feira, 4, e quinta-feira, 7. Os visitantes vêm dos estados produtores do chamado southeast, entre eles Flórida, Georgia, Carolina do Norte e Carolina do Sul e Virgínia. Essas áreas do Sudeste dos EUA apresentam similaridades com as terras gaúchas e do sul do País pela força da agricultura, da pecuária e das tradições, além de uma industrialização forte.
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O grupo é cliente da principal parceira comercial da ProfiGen em solo americano desde 2021, a Foley Seed & Service, que promove, comercializa e distribui as sementes nos EUA. “Existem programas de melhoramento de tabaco para os tipos Virgínia, de Burley e de Dark onde a ProfiGen é absolutamente necessária”, ressalta a CEO Kimberly Foley, de 31, organizadora da visita. “O tabaco é uma das razões pelas quais os agricultores ainda podem cultivar aqui. É uma cultura que fornece as margens e rendimentos de que necessitam.”
Para este ano, a previsão é de que os EUA produzam 130 milhões de quilos entre o Virgínia e o Burley. Além desses dois tipos, cultivam-se o Dark e outros de menor expressão e volume. “O cultivo do tabaco nos Estados Unidos começa entre janeiro e março, onde semeamos nas nossas estufas, usando o sistema float. O objetivo é ter essas plantas prontas para a temporada de transplante, que começa no fim de março até o início de maio para o tabaco Virginia. De maio até primeiro de julho para o Burley. Para o tabaco Virginia, a capação inicia em junho ou julho seguindo com a colheita, que termina em outubro. Para o Burley a colheita vai de agosto até outubro, seguida pelo processo de cura, que é finalizado em fevereiro.”
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Conforme o gerente de desenvolvimento de negócios da ProfiGen, Vilson Arend, as variedades desenvolvidas no Vale do Rio Pardo, especialmente para o mercado norte-americano, precisam ter alta resistência ou tolerância à doença Black Shank, uma das maiores preocupações das lavouras de tabaco do Sudeste. “O fungo causador do Black Shank, ou canela-preta, ataca a raiz da planta”, explica Arend. “Uma das diferenças notáveis entre a produção de tabaco nos EUA e daqui é que o trabalho lá é todo mecanizado do transplante até colheita”, acrescenta.
Enquanto estiver em Santa Cruz, o grupo de estrangeiros vai aprender um pouco mais sobre a fumicultura brasileira e a manufatura nas sedes do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e da Philip Morris, além de vivenciar os trabalhos nas propriedades rurais da região.
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Eles vão conferir ainda o cotidiano do influencer do agro e colunista da Gazeta do Sul, Giovane Weber, em sua propriedade. “Os produtores conhecerão todo o processo de desenvolvimento de variedades, produção de sementes e controle de qualidade desenvolvido pela ProfiGen”, destaca Arend. “O tabaco norte-americano é excelente, mas o grupo poderá conferir aqui que o tabaco brasileiro tem um nível de qualidade que também é referência , afinal somos os maiores exportadores mundiais.”
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