Uma propriedade rural na localidade de Campo de Sobradinho, interior de Passa Sete, aposta na produção de ameixas como alternativa de renda há pelo menos sete anos. Os resultados obtidos são considerados excelentes, principalmente na atual safra. A colheita na área de Marcos Renê Jung e Cristiani Calheiro deve passar das 40 toneladas da fruta. “Somente na semana passada, colhemos 400 caixas com cerca de 24 quilos de ameixa em cada uma”, salientou o agricultor.
Na propriedade há a produção de quatro variedades: precoce, italiana, irati e letícia, cada uma com o seu período de produção. A colheita se iniciou em outubro e deve se estender até o final de janeiro. As frutas são levadas para uma câmara fria, que permite a armazenagem por até 50 dias, possibilitando melhor valor no mercado. “Acredito que vamos fechar entre R$ 2,20 e R$ 2,30 o quilo”, afirma Jung. No ano passado, o valor fechou em R$ 3,00. Entretanto, a produção havia sido menor – 15 toneladas.
A área plantada de ameixa na propriedade é de apenas dois hectares. Mas, conforme Jung, para a próxima colheita, a ideia é expandir o cultivo em mais um hectare. “Acredito que teremos um pomar para colher 90 toneladas ano que vem”, projeta. Na propriedade também há a cultura da soja, do caqui e do kiwi. Nesta última, também há expectativa para uma boa safra neste ano.
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Para o técnico agrícola da Emater-RS/Ascar de Passa Sete, Elimar dos Santos, apesar dos bons números, a produção no município ainda é desconhecida por parte da região. “Hoje, temos cinco agricultores que cultivam a fruta. E essa safra recorde é um incentivo para os produtores”, salienta. Cerca de 70% da comercialização de ameixas colhidas na propriedade de Marcos e Cristiani é feita fora do Centro-Serra, em municípios como Carazinho, Farroupilha e Lajeado, enquanto o restante fica no comércio regional.
Para o próximo ano, conforme Marcos Jung, será feito um investimento em tela de proteção contra o granizo, como forma de prevenir. “Assim não correremos o risco de perder toda a produção em poucos minutos”, explica.
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