Para que um negócio familiar seja próspero e cresça, é necessária muita sintonia e união. No meio rural, não é diferente. E isso tem de sobra na família Ruoso, na localidade de Linha Quinca, interior de Sobradinho. O trabalho em conjunto entre pais e filhos torna a propriedade um bom exemplo a ser seguido, ganhando até destaque não apenas na região, como também fora do Centro Serra, em especial a produção leiteira.
Quem está a frente deste trabalho são os irmãos Renan Antônio, 28 anos, e Robson Elan, 26. Sempre sorridentes e com bom humor, eles comandam a produção de leite na propriedade, que tem uma média diária de 560 litros. “Temos 31 vacas na propriedade, sendo que 20 estão em lactação”, explicou Robson. Conforme ele, tem animais que chegam a render quase 50 litros de leite por dia. No mês, a produção fica entre 15 e 18 mil litros, mas a meta é aumentar.
A vantagem em relação a outras culturas é de que a produção de leite ocorre o ano inteiro. Mas Robson lembra que há um período onde ela é maior: no inverno, graças aos pastos de azevém, que possui uma qualidade superior a de outras forragens. “A média de período de lactação da vaca vai de três a sete anos. Mas o maior pico de produção é sempre nos primeiros 60 dias após o nascimento do filhote. Cada animal procria uma vez por ano.
Publicidade
O objetivo de uma produção maior contrasta com a preocupação em relação ao preço do litro. No último mês, o valor chegou a R$ 0,90, o mais baixo desde que a família passou a lidar com o produto. “Há um ano atrás, vendiamos o litro a R$ 1,40. Já chegamos a vender por R$ 1,60. Hoje, enfrentamos a pior fase na comercialização”, lamenta. A compra é feita pela Cooperativa dos Suinocultores de Encantado (Cosuel), responsável por abastecer os produtos da Dália Alimentos.
Processo rápido
Para dar conta de tanto trabalho na propriedade, os irmãos contam com galpão de ordenha canalizada de seis conjuntos. O processo de produção do leite, conforme Renan, é rápido. A cada seis minutos, cinco vacas são ordenhadas. “Iniciamos às 18 horas e terminamos por volta das 19h15. No inverno, como escurece mais cedo, geralmente começamos às 17 horas”, comenta.
Fumo deixou de ser a atividade principal
Assim como muitos agricultores, a família Ruoso também cultiva outros produtos na propriedade. Há alguns anos, a cultura do tabaco era a mais forte. “Chegamos a ter 170 mil pés de fumo, agora temos 80. Reduzimos pela metade. Iniciamos com o leite há quatro anos e hoje é a nossa principal atividade”, explica Renan. Os irmãos contam também com o apoio do pai João Antônio, fumicultor, e da mãe Beatriz Fátima, professora aposentada.
Publicidade
Associados Destaque
O trabalho desenvolvido na família Ruoso também ganhou evidência com uma reportagem sobre a produção de leite em Linha Quinca, veiculada em uma publicação produzida pela assessoria de comunicação da Dalia Alimentos. Nela, há um espaço para os “associados destaque” em cada edição, e os irmãos foram os escolhidos para representar a região.
Publicidade
This website uses cookies.