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“Procure saber mais da nossa história”, diz Henrique Hermany

Pela primeira vez a família da vice-prefeita Helena Hermany (PP) veio a público neste sábado, 23, para comentar a briga política que divida ela e o prefeito Telmo Kirst (PP). Na terça-feira Telmo tirou de Helena o comando da Secretaria Municipal de Habitação e, na quarta, ela foi ao Ministério Público denunciar que teria sido expulsa do gabinete de vice-prefeita. O promotor de Defesa Comunitária, Érico Barin, disse que o fato é “bastante grave” e abriu inquérito para apurar. As primeiras audiências serão na quarta-feira.

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Desde que estourou a crise política, a família Hermany vinha mantendo o silêncio. Neste sábado um dos filhos de Helena e do vereador Edmar Hermany (PP) postou mensagem no Facebook. Henrique Hermany é presidente do Progressistas em Santa Cruz e até a virada do mês era secretário municipal de Segurança no governo Telmo. Ele saiu alegando motivos profissionais mas, na prática, foi para se afastar mesmo do governo. Henrique tem planos de concorrer a prefeito no ano que vem e estava na mira de Telmo desde o ano passado.

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Na postagem, Henrique diz que tem “muito orgulho da minha família, que sempre procurou fazer o melhor pela comunidade, estando ou não com mandato público”. Ressalta que “todos os integrantes da família Hermany tem profissão” e acrescenta que “chegamos onde chegamos pelo suor do estudo e do trabalho”. O advogado e presidente do PP diz ainda que “gostamos sim da política e fazemos por ideal e por missão”, em uma clara alusão as críticas disparadas por Telmo Kirst. “Por isso, antes de atacarem nossa família, procure saber mais da nossa história”, destaca, agradecendo “as centenas de mensagens e ligações de carinho e apoio nesses últimos dias”.

Nessa sexta-feira o presidente estadual do PP, Celso Bernardi, saiu em defesa de Helena Hermany no episódio do gabinete. Minutos depois o prefeito Telmo Kirst soltou nota criticando Bernardi. Disse que é “perseguido e ofendido” pela manifestação do presidente do partido, quem chamou de “cidadão sem votos”.

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