O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, admitiu nesta sexta-feira, 4, ter ficado surpreso com a denúncia contra ele por corrupção ativa, feita pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, ao Supremo Tribunal Federal (STF), na quarta-feira, 2. Na denúncia, no âmbito da Operação Ararath, Maggi, que é natural de Torres, é acusado de participar de um esquema de compra e venda de vagas no Tribunal de Contas do Estado (TCE) de Mato Grosso quando era governador, em 2009.
Segundo Maggi, a surpresa ocorre porque a denúncia é “um fato já enterrado”. Ele lembrou que as investigações se iniciaram em 2014 e, em 2016, houve o arquivamento de uma primeira denúncia. “Se não tivesse o arquivamento eu nem teria ido para o ministério. É requentado, sem novas provas”, disse o ministro durante visita à 25ª Agrishow, em Ribeirão Preto (SP).
O ministro reafirmou que encara que “com tranquilidade” a denúncia porque “não pratiquei o que está dito agora”, afirmou. “Mas o Ministério Público pode fazer as ilações que quiser e eu vou me defender dentro do processo. Estou absolutamente tranquilo, minha vida continua”, concluiu.
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