Uma ação conjunta, que mobilizou a polícia internacional e a Polícia Civil gaúcha, resultou na prisão de um foragido procurado há 10 anos. A prisão foi realizada no Bairro Universitário, em Santa Cruz do Sul, na manhã desta sexta-feira, 25, por agentes da Delegacia de Capturas (Decap), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). O uruguaio, de 49 anos, foi condenado à prisão depois de matar, decapitar e atear fogo ao corpo da vítima.
Nesta sexta-feira, foi realizado o cumprimento de um mandado de prisão decorrente de sentença penal condenatória definitiva, expedido pela prática do crime de homicídio duplamente qualificado. O crime ocorreu em 13 de outubro de 2001, no Uruguai. À época, ele colocou fogo no corpo da vítima durante três dias. No ano seguinte, em 9 de fevereiro de 2004, o homem foi condenado pelo Juizado Letrado de Execução e Vigilância de Rivera (Uruguai) a 22 anos de prisão.
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A condenação foi agravada pela premeditação e por “executar com impulso de brutal ferocidade”. Em 9 de novembro de 2011, segundo a Polícia Civil, ele foi beneficiado com saídas temporárias da prisão e, em 11 de outubro de 2012, não retornou ao cárcere e fugiu. Desde então, as autoridades uruguaias não tinham mais informações sobre o paradeiro do acusado.
Já no ano passado, policiais da Decap/Deic descobriram que o homem teria fugido para o Brasil, mais precisamente para o Rio Grande do Sul, onde estaria se escondendo. Com esta informação, iniciaram-se contatos com a polícia uruguaia. A partir de então, a ação conjunta com a Interpol uruguaia teve como objetivo obter a difusão vermelha do mandado de prisão uruguaio – o que aconteceu em novembro de 2021.
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Neste momento, a informação era de que o homem estava escondido em Eldorado do Sul. A Interpol brasileira solicitou o mandado de prisão brasileiro no Supremo Tribunal Federal, que acolheu o pedido e expediu a ordem de prisão. Poucos dias antes, no entanto, o condenado abandonou a casa onde vivia em Eldorado, obrigando os policias a localizarem novamente o paradeiro dele.
O trabalho chegou à cidade de Santa Cruz do Sul, para onde o homem havia fugido. Nesta manhã, foi cumprido o mandado de prisão, sem resistência por parte do preso. Ele foi levado à Delegacia de Polícia Federal de Santa Cruz, para registro do caso e extradição.
O delegado Arthur Raldi, que esteve à frente da prisão, destacou a importância da parceria da Polícia Civil gaúcha com a Interpol uruguaia e brasileira, que “não mediu esforços para prestar todo auxílio necessário para que fosse possível a realização desta importante prisão, na manhã de hoje [sexta-feira]”.
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