O processo eleitoral em uma das mais importantes instituições do Vale do Rio Pardo está prestes a ser deflagrado. A reitora da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Carmen Lúcia de Lima Helfer, fará no fim da tarde desta terça-feira, 29, um ato de pré-lançamento de sua candidatura à reeleição. A votação será no início de novembro.
Eleita em 2013, Carmen Lúcia atua há 33 anos na Unisc, onde é professora adjunta do Departamento de Educação, e desde 2002 está no primeiro escalão da universidade. Embora sua candidatura à reeleição fosse considerada o caminho natural – assim como ocorreu com todos os seus antecessores – até então ela não havia se manifestado oficialmente sobre seus planos. No ato de hoje, marcado para as 17 horas na sala 102 do campus central, contará com a presença de um grupo de apoiadores que no decorrer de setembro vai elaborar o programa de gestão para os próximos quatro anos.
O prazo para formalização das chapas é na primeira semana de outubro. Até lá, Carmen ainda precisará definir um vice, já que o atual, Eltor Breunig, do Departamento de Direito, não pode concorrer porque ao final do ano terá cumprido dois mandatos (foi vice de Vilmar Thomé entre 2010 e 2013). Além do reitor e do vice, nas chapas também precisam ser apresentados os nomes dos candidatos ao comando das cinco pró-reitorias.
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A data da eleição ainda será marcada pela comissão eleitoral, que está sendo estruturada, mas pelo regimento da instituição precisa ocorrer nos primeiros dez dias de novembro. Além da reitoria, também serão eleitos os novos chefes de departamento e coordenadores dos cursos de graduação e pós-graduação.
O PESO
Frentes de oposição ainda não têm planos de entrar na disputa
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Embora a eleição de 2013 tenha sido a mais disputada da história da Unisc, com três chapas na corrida pela sucessão de Vilmar Thomé, até agora nenhuma frente de oposição confirmou intenção de concorrer.
Segundo o professor do Departamento de Ciências Humanas, João Pedro Schmidt, que há quatro anos encabeçou a chapa que ficou em terceiro lugar, por enquanto não há previsão nesse sentido. “Não quer dizer que não vai acontecer. Mas nesse momento, não estamos discutindo, o que torna a possibilidade mais remota”, observou.
Já o professor do Departamento de Letras, Carlos Ayres, que em 2013 ficou em segundo lugar, descartou a possibilidade de o grupo que representa participar da eleição. “As disputas são importantes, mas há um momento de fragilidade no País e entendemos que o melhor nesse momento é garantir a unidade interna, pois os próximos anos vão ser difíceis”, afirmou. Até hoje, apenas três eleições na Unisc tiveram mais de uma chapa.
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ELEITORADO
13,3 mil pessoas estarão aptas a votar na eleição
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