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Problemas gastrointestinais ou sinais invisíveis: campanha alerta sobre Doenças Inflamatórias Intestinais

As Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) são um conjunto de doença autoimunes que afetam o trato gastrointestinal, principalmente o intestino, causando inflamação crônica. Elas afetam cerca de 5 milhões de pessoas em todo o mundo, mas ainda são pouco compreendidas pela população em geral. Com o objetivo de disseminar informações e alertar sobre essas doenças, a Saint Gallen – Ações e Terapias em Saúde, abraça a campanha Maio Roxo.

O gastroenterologista do Núcleo de Terapias para Doenças Autoimunes da Saint Gallen, Dr. Claudio Rodrigues, explica que as duas principais formas de DII são:

  1. Doença de Crohn: caracterizada por inflamação que pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal, desde a boca até o ânus. Os sintomas podem incluir dor abdominal, diarreia, perda de peso, anemia, fadiga e, às vezes, presença de sangue ou pus nas fezes. A doença de Crohn pode causar complicações como estenoses (estreitamento do intestino), fístulas e abscessos.
  2. Retocolite Ulcerativa: afeta principalmente o cólon (intestino grosso) e o reto, causando úlceras na mucosa intestinal. Os sintomas são semelhantes aos da doença de Crohn, sendo mais comum a presença de sangue nas fezes.

Ambas as doenças podem aumentar o risco de câncer de cólon, no longo prazo. “Além dos sintomas do trato digestivo, elas também podem apresentar manifestações extra-intestinais, com comprometimento de articulações, olhos, pele e rins”, explica o especialista.

Sobre o diagnóstico e tratamento, Claudio lembra que quanto mais cedo o paciente identificar a doença, mais chances ele terá de controlar os sintomas e prevenir complicações associadas às DII. “Quando falamos em doenças inflamatórias intestinais, precisamos lembrar que o objetivo do tratamento não será a cura, mas sim a remissão total ou quase total dos sintomas, devolvendo o bem-estar e a qualidade de vida ao paciente. Por isso, é tão importante que as pessoas estejam atentas aos sinais e busquem orientação médica especializada o quanto antes”, enfatiza o gastroenterologista.

Para obtenção do diagnóstico preciso das DII, Claudio destaca a importância de exames como colonoscopia, endoscopia, tomografia, exames de sangue e fezes, além de avaliação clínica detalhada. Já no que diz respeito aos tipos de tratamentos, o médico explica que existem diversas opções disponíveis, tudo irá depender da gravidade do quadro e do tipo específico da doença. Algumas das opções incluem:

  1. Tratamento medicamentoso: diversas classes de medicações estão disponíveis para as DII, como anti-inflamatórios específicos do intestino, imunossupressores, e os imunobiológicos, um tipo mais recente de tratamento que atua diretamente no sistema imunológico, reduzindo a inflamação e promovendo a remissão da doença. Eles são frequentemente usados em casos de DII moderada a grave ou quando outros tratamentos não foram eficazes.
  2. Terapia nutricional: os portadores de DII podem se beneficiar de mudanças na dieta, incluindo suplementação nutricional ou dietas específicas que ajudam a reduzir a inflamação e promover a cicatrização do intestino, em associação aos medicamentos.
  3. Cirurgia: em geral reservada para os casos em que ocorrem complicações da DII, como obstrução intestinal, perfuração ou formação de abscessos, a cirurgia pode ser necessária para remover partes do intestino afetadas pela doença.

É muito importante que o tratamento seja individualizado, supervisionado por um especialista e que, de preferência, o paciente seja assistido por uma equipe multidisciplinar que conte com um nutricionista e até mesmo psicólogo. Cada pessoa responde de maneira única aos diferentes tratamentos e isso pode exigir uma abordagem personalizada para alcançar o melhor controle da doença”, destacou o médico Claudio Rodrigues.

Para finalizar, Claudio lembra que apesar de as DII terem um grande impacto na qualidade de vida dos pacientes, com diagnóstico e tratamento correto é possível viver com equilíbrio, saúde e bem-estar.

Núcleo de terapias para doenças autoimunes

A Saint Gallen – Ações e Terapias em Saúde é especializada no diagnóstico e tratamento de doenças autoimunes, como é o caso das Doenças Inflamatórias Intestinais. Com atendimentos privados e por convênios, como Ipê Saúde, Cassi, Cabergs, Saúde Caixa, Amil, entre outros, oferece salas privativas para realização dos tratamentos. A experiente equipe assistencial conta com enfermeiros, técnico de enfermagem, farmacêutico, nutricionista e psicóloga, que trabalha em total sintonia com os médicos do Corpo Clínico.

Gastroenterologista, dermatologista, reumatologista entre outros compõe o excelente e renomado time de médicos especialistas do Núcleo de Terapias para Doenças Autoimunes.

Saint Gallen – Ações e Terapias em Saúde.

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Heloísa Corrêa

Heloisa Corrêa nasceu em 9 de junho de 1993, em Candelária, no Rio Grande do Sul. Tem formação técnica em magistério e graduação em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo. Trabalha em redações jornalísticas desde 2013, passando por cargos como estagiária, repórter e coordenadora de redação. Entre 2018 e 2019, teve experiência com Marketing de Conteúdo. Desde 2021, trabalha na Gazeta Grupo de Comunicações, com foco no Portal Gaz. Nessa unidade, desde fevereiro de 2023, atua como editora-executiva.

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Heloísa Corrêa

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