A adolescente Francine Sins Matias da Silva, de 13 anos, encontrada morta ontem foi sepultada neste domingo, 16, em Sinimbu. O corpo da garota foi localizado na Entrada Bauermann, no distrito de Rio Pardinho, interior de Santa Cruz do Sul. A menina havia sumido um dia antes. O principal suspeito do crime, padrasto da vítima, até o momento não foi encontrado pela polícia.
Segundo informações da Funerária Machado, o sepultamento de Francine foi realizado às 11 horas, no Cemitério de Linha Estância Schmidt, no interior de Sinimbu. Na mesma localidade ocorreu o velório da garota, que teve início por volta da meia-noite. O corpo dela havia sido encaminhado para Cachoeira do Sul, para a necropsia. A família da adolescente é natural de Linha Almeida, mas atualmente residia em Rio Pardinho.
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Conforme o delegado Anderson Faturi, plantonista que atendeu o caso ontem, a mãe e um irmão da vítima foram ouvidos na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA). Eles relataram que a garota saiu de casa, durante a tarde de sexta-feira, na companhia do padrasto. Ela teria ido até um mercadinho para comprar chocolates. Cerca de uma hora depois, o padrasto, Ronaldo dos Santos, de 30 anos, foi visto sozinho.
Aos familiares da garota, ele teria relatado que deixou a menina no mercado. No entanto, mais tarde, quando procuraram os familiares de Santos, os parentes de Francine souberam que ele tinha contado ter ferido alguém em uma área na Entrada Bauermann. Depois disso, o homem não foi mais localizado. A Brigada Militar passou a fazer buscas pela garota nesta área e localizou o corpo ontem pela manhã. Francine foi atingida por um golpe na cabeça e estrangulada.
Ainda segundo o delegado, os familiares relataram que Santos morava na casa da família há cerca de sete anos. Além de padrasto, ele também era primo da vítima. A mãe de Francine relatou à polícia que o companheiro era violento com ela, mas nunca teria sido agressivo com a menina. “Não se tem ainda a motivação, mas ele é o principal suspeito”, relatou Faturi. O caso agora será investigado pela equipe da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA), coordenada pela delegada Lisandra de Castro de Carvalho, que ontem acompanhou a perícia no local do crime.
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