Dois homens, indiciados pela Polícia Civil e denunciados pelo Ministério Público (MP), vão sentar nesta quinta-feira, 10, no banco dos réus para responder por um assassinato ocorrido em 14 de fevereiro de 2022, no Bairro Rauber, em Santa Cruz do Sul. Os primos e vizinhos Rudinei Soares, de 25 anos, recolhido na Penitenciária Estadual de Venâncio Aires (Peva); e Francisco Gabriel Soares, de 22, atualmente em liberdade, serão julgados no Tribunal do Júri a partir das 13h15, no plenário do Fórum.
A sessão será presidida pela juíza Márcia Inês Doebber Wrasse e sete pessoas serão sorteadas para compor o conselho de sentença. A acusação será feita pelo promotor Flávio Eduardo de Lima Passos, que foi o autor da denúncia. Já a defesa da dupla ficou a cargo da Defensoria Pública, que será representada por Arnaldo França Quaresma Júnior.
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Conforme a denúncia do MP, por volta de 12h20 do dia 14 de fevereiro, Wellington dos Santos Ferreira, de 22 anos, foi alvejado por diversos disparos de arma de fogo que atingiram cabeça, pescoço e tórax. Ele estava na frente de sua casa, na Rua Affonso Pohl, no Bairro Rauber, quando foi surpreendido por Rudinei e Francisco, que tripulavam uma motocicleta Honda CG Titan azul. Após Rudinei parar a moto, passou a atirar contra Wellington.
O comparsa, que estava na carona, também portava uma arma e teria auxiliado prestando cobertura e incentivando o primeiro a disparar. Depois do homicídio, ambos fugiram. Wellington chegou a ser levado com vida para atendimento médico no Hospital Santa Cruz (HSC), mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Em uma rápida investigação, a 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP) identificou os dois autores do crime.
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Rudinei foi preso em uma operação no dia 25 de fevereiro, na Rua Madre Paulina, Loteamento Santa Maria, no Bairro Dona Carlota. Na oportunidade, ainda foram encontrados dois revólveres calibre 32, com numeração raspada, e munições, além de objetos de interesse da investigação, como um par de tênis e um aparelho celular. As motivações do crime não foram completamente esclarecidas.
Na época da prisão do autor dos tiros, o delegado Alessander Zucuni Garcia disse que havia uma certa rixa entre a vítima e os indiciados, que vinha de um desentendimento anterior a partir de um problema. “A vítima, em determinado momento, também teria ameaçado o autor dos disparos”, afirmou o titular da 2ª DP naquela oportunidade. Zucuni será a única testemunha a prestar depoimento no julgamento desta quinta-feira e deve revelar novos detalhes do caso.
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