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Primeiros secretários só vão tomar posse em fevereiro, afirma Maninho

O segundo mandato de Maninho Trevisan na Prefeitura de Sobradinho inicia na próxima segunda-feira, dia 2, no dia seguinte à posse. E, embora alguns nomes sejam ventilados nas rodas de conversa pelo município, o prefeito reeleito evita comentar sobre os futuros integrantes do alto escalão de seu governo. A única certeza é que o secretariado será composto apenas por ele e o vice eleito, Armando Mayerhofer, no mês de janeiro.

Em entrevista ao Giro Regional na manhã desta sexta-feira, 30, Maninho afirmou que vai ocupar a Secretaria de Obras, enquanto Mayerhofer ficará novamente na pasta das Finanças. “Vamos iniciar o ano sem nenhum CC e FG. Isso vai dar uma baita economia. E já fizemos muito com pouco no último ano”, afirmou. Ele aproveitou também para citar as obras realizadas durante o primeiro mandato e também as que estão em andamento.

Sobre as secretarias, Maninho explicou que pretende ter a equipe completa a partir de abril. “Vamos anunciar todos os secretários no final de janeiro. Dois deles assumem em fevereiro, mais dois em março e os últimos dois em abril”, comentou, ressaltando também que as escolhas serão feitas pela coligação. “No primeiro mandato eu escolhi todos. Talvez por isso teve tanta troca de secretário, já que eu ainda era inexperiente e não conhecia muito as pessoas”.

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Maninho ainda falou sobre dois objetivos para 2017: ser presidente do Consórcio Intermunicipal do Vale do Jacuí (CI/Jacuí) e lutar pela construção de um presídio federal em Sobradinho. Em relação a este segundo, o prefeito acredita que, financeiramente, seria ótimo para toda a região Centro Serra. No início do mês, o secretário estadual de Segurança Pública, Cezar Schirmer, anunciou que o Rio Grande do Sul deve ter uma casa prisional custeada pela União.

Readequação da estrutura administrativa

Se 2016 foi um ano complicado sob o ponto de vista das finanças, 2017 promete ser ainda mais difícil. Mayerhofer explicou que Sobradinho sentiu os efeitos das crises no país e também no Estado. “Arrecadamos R$ 1,6 milhão a menos do que estava previsto. Mesmo com esse recurso da repatriação, a redução nas receitas é grande”, analisa. No entanto, ele comemora o fato do município manter em dia o pagamento do funcionalismo e de que não há obras paradas.

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Armando Mayerhofer também explicou que será necessária uma readequação da estrutura administrativa, o que deve levar entre dois e três meses. Esse replanejamento inclui a redução de secretarias e de cargos em comissão e vai levar em conta o orçamento previsto para o ano e também a realidade financeira do município.

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