Primeiros quilômetros da ERS-244 recebem asfalto; obra é alternativa à RSC-287

O som de máquinas e a circulação de operadores na ERS-244 trazem alento para motoristas e a comunidade que, há mais de duas décadas, aguardavam pelo começo da pavimentação do trecho entre Venâncio Aires e Vale Verde. A obra foi iniciada na semana passada. O trabalho é executado pela Construtora Pelotense Ltda., de Porto Alegre. Antes de colocar a camada asfáltica, a empresa teve que concluir a base até a terceira ponte, entre os três primeiros quilômetros que partem do trevo de acesso à cidade de Venâncio, na RSC-287, até o ponto já estruturado.

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Segundo o ex-prefeito de Venâncio e coordenador do movimento Destrava ERS-244, Giovani Wickert, as intervenções, iniciadas recentemente, terão uma pausa a partir de hoje. “A empresa entra em recesso e retoma os trabalhos no dia 6 de janeiro”, disse. A construtora também faz a preparação da base de mais 3,5 quilômetros adiante de onde foram colocadas as primeiras camadas de asfalto.

Mesmo com as obras em andamento, Wickert ressalta que ainda não há uma previsão para a conclusão total da pavimentação, uma vez que um dos trechos depende de desapropriações de terras para ser viabilizado.

Para Wickert, o asfaltamento da ERS-244 tem um peso estratégico para a economia local e regional. “Essa via será um importante corredor de ligação entre o Vale do Taquari e a BR-386, facilitando o escoamento da produção em direção ao Porto de Rio Grande”, afirmou.

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A obra é também uma alternativa à RSC-287, conectando os dois municípios pelo interior. Os trabalhos, que se iniciaram no ano passado, enfrentaram obstáculos como dificuldades climáticas e características do terreno. A execução do serviço é orçada em R$ 52 milhões. O valor restante será repassado pelo governo estadual em parcelas, após o esgotamento desses recursos.

A estrada foi criada na década de 1970, com a funcionalidade de ser uma ligação pelo interior dos municípios. Porém, com a construção da RSC-287, a ERS-244 perdeu relevância e o asfaltamento foi postergado, tornando-se uma demanda que persiste há mais de 25 anos. Por se tratar de uma ligação regional, a responsabilidade pela manutenção e melhorias passou para o Daer.

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