O Brasil para nesta terça-feira a fim de comemorar os 199 anos de sua independência, conquistada em 7 de setembro de 1822. Naquele dia, dom Pedro I cortou os laços da colônia com Portugal.
Devido à pandemia, amanhã não teremos o tradicional desfile cívico-militar, que sempre foi uma grande atração. As celebrações na cidade tornaram-se mais expressivas a partir de 1930, na era Vargas. Entidades, empresas, atletas, ginastas, clubes e escolas participavam das atividades da Semana da Pátria, que consistiam em jogos, eventos cívicos e culturais, corridas de ruas e outras, culminando com o desfile de 7 de Setembro.
Os primeiros desfiles eram na Rua Ramiro Barcelos, na única quadra pavimentada da cidade (entre a Floriano e a Marechal Deodoro). Para garantir um ar mais solene, na frente da Catedral, no canteiro que divide as pistas da Ramiro, era instalado o Altar da Pátria. O palanque, bem ornamentado, recebia as autoridades.
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A partir de 1943/44, com a chegada do Exército, os desfiles ganharam uma dimensão ainda maior, com a participação dos militares. Para dar mais espaço ao público, o Altar da Pátria passou a ser montado na calçada em frente da Catedral.
Por volta de 50, foi construída a Pira da Pátria na Praça Getúlio Vargas, de frente para a Catedral. Ali era aceso e mantido o Fogo Simbólico e ocorriam as horas cívicas, com hasteamento e arriamento da Bandeira do Brasil ao longo da Semana da Pátria.
Logo, o desfile foi transferido para a Rua Marechal Floriano, que já estava pavimentada e oferecia mais espaço. E outras atrações vieram, como as bandas marciais dos colégios Mauá, São Luis e Sagrado Coração de Jesus. Elas contagiavam o público com ritmo e belas evoluções.
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Algumas escolas públicas também se destacavam e criaram suas bandas. A Escola Rural Murilo Braga era muito aplaudida, pois apresentava produtos da sua horta e pomares e exemplares dos animais domésticos que criava.
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