Primeiro dia de venda nas lojas de chocolates anima empresários

Os “coelhinhos” da Páscoa de plantão deram início às compras de ovos, bombons e barras de chocolate nessa quarta-feira, 8. A liberação do comércio específico desses produtos até o próximo sábado acendeu a esperança dos lojistas do segmento em conseguir vender o estoque que foi preparado para a data. O primeiro dia foi marcado por filas e respeito às regras sanitárias.

O empresário Gilberto Eidt, proprietário das duas lojas Delize, do Centro de Santa Cruz do Sul, se dizia aliviado. Com estoque reforçado para dar conta do apetite por chocolate na Páscoa, ele ressaltou que a liberação para vendas ajuda na comercialização dos produtos específicos da época.

“Estamos limitando em dez o número de consumidores dentro da loja e observando a fila. Quando em uma das filiais está muito grande, convidamos para visitar a outra loja, e vice-versa”, explicou.

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Eidt conta que os produtos diversificados, que vão além dos ovos de chocolate e bombons, são os grandes atrativos, pois quem monta o cesto de Páscoa das crianças opta por peças de chocolate de outros formatos. “Esta é a nossa safra do ano. Esperamos poder recuperar a venda dos 17 dias em que estivemos fechados”, comentou.

A flexibilização anunciada pelo prefeito Telmo Kirst (PSD) na noite dessa terça-feira, 7, tem regras sanitárias rígidas. Pela norma, os estabelecimentos que comercializam chocolates precisam limitar o acesso de clientes por meio da distribuição de senhas, disponibilizar álcool em gel na entrada e higienizar constantemente as áreas de circulação e toque dos clientes. As lojas desse segmento poderão ficar abertas até o próximo sábado, 11, das 8 às 20 horas.

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Em defesa do atendimento com hora marcada

A proprietária da franquia da Brasil Cacau em Santa Cruz do Sul, Denise Souza, aprovou a liberação das lojas de chocolates. Ela estava preocupada com a venda de ovos de Páscoa, produto que só tem saída nesta época do ano. “Nós havíamos começado a comercialização com telentrega, mas com a abertura da loja a venda ganha um reforço.”

Denise defende a liberação de outros estabelecimentos comerciais, a partir das regras criadas para o segmento de chocolates. “Acho que se adotássemos o regime de atendimento com hora marcada, outros lojistas também poderiam vender para fazer caixa para pagar contas”, sugeriu.

Segundo ela, o melhor horário para que os “coelhos” façam as compras é o da manhã – mais cedo possível. Como o horário de abertura é as 8 horas, quem optar pela compra mais cedo tem chance de não precisar esperar na fila. “Pois dentro da loja só pode um cliente por vez”, reforçou. Na loja de Denise, já tem até promoção. “Quem compra dois ovos de Páscoa ganha o terceiro”, informou.

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