A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) divulgou, nesta sexta-feira, 20, o primeiro boletim do projeto Balneabilidade temporada 2024-2025. O serviço é uma das ações vinculadas à Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), dentro do projeto Operação Verão Total 2024-2025, do governo do Estado.
Os dados do primeiro boletim são referentes ao resultado das cinco primeiras semanas de coletas. Dos 93 pontos analisados, 81 estão próprios para banho e 12 apresentam condição imprópria. Nenhum dos impróprios pertence ao Vale do Rio Pardo.
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Município – Balneário/Praia – impróprio para banho
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Para a classificação das águas como própria ou imprópria, utilizam-se parâmetros de Escherichia coli (E.coli), observando os critérios definidos pelas resoluções Conama nº 274/2000 e nº 357/2005. Nos balneários de Pelotas, Tapes e na Lagoa do Peixoto, em Osório, também são consideradas as cianobactérias.
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De acordo com o diretor técnico da Fepam, Gabriel Ritter, o Departamento de Fiscalização da Fepam já está mobilizado para realizar ações para verificar possíveis causas dos três pontos impróprios no Litoral Norte. “Além de ações de fiscalização, vamos realizar coletas nas drenagens pluviais, a fim de investigar as possíveis causas da alteração na água. Com base nos resultados, serão discutidas as estratégias e soluções em conjunto com municípios”, explica.
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As análises começaram em 17 de novembro e seguem até o fim de fevereiro. No Litoral Norte, a água analisada nos três pontos considerados impróprios para banho atualmente, apresentou presença superior a 800 unidades de E.coli em duas semanas e índice inferior em outras três.
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O resultado está condicionado a cinco semanas de monitoramento. Se, ao longo desse período, duas ou mais amostras do conjunto apresentarem resultado superior a 800 para E.coli ou, ainda, se a amostra mais recente das cinco avaliadas apresentar resultado maior que 2.000 para E.coli, o ponto será classificado como impróprio. O mesmo ocorre se a contagem de cianobactérias extrapolar 50.000 células.
Nesta edição, o projeto Balneabilidade realiza 15 análises, ao longo de 15 semanas consecutivas, que irão compor os boletins com resultado semanal da balneabilidade de praias e balneários do Estado, sempre levando em consideração as cinco análises mais recentes.
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“O Projeto Balneabilidade é realizado pela Fepam desde 1979 e se tornou uma referência para os banhistas que frequentam praias e balneários gaúchos. Ao longo de 15 semanas, teremos monitoramento de 93 pontos em 44 municípios gaúchos, dois pontos a mais em relação ao ano passado. Isso ressalta o esforço coletivo para recolher amostras, analisar e divulgar dados de cada vez mais locais, com o intuito de oferecer mais segurança aos banhistas”, ressalta o presidente da Fundação, Renato Chagas, citando os pontos adicionados às análises, na Praia de Curumim, em Capão da Canoa, e Vila da Itapuã, em Viamão.
Os avisos de local próprio ou impróprio estarão em destaque em placas informativas fixadas nos pontos de coleta de água. Os veranistas também poderão consultar os resultados das análises no web aplicativo Balneabilidade.
No Litoral Norte, entre Palmares do Sul (Quintão) e Torres, são 33 pontos de água salgada monitorados. As coletas de amostras na região são feitas semanalmente pela Gerência Regional do Litoral Norte Sema-Fepam (Gerlit), que envia o material para análise microbiológica pela Divisão de Laboratórios (Dilab), em Porto Alegre.
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Já o monitoramento dos demais pontos contemplados pelo programa, que inclui águas internas (lagoas) e outras regiões, como Litoral Médio e Sul, é realizado com apoio da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e do Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas (Sanep).
A divulgação dos boletins será feita sempre às sextas-feiras até o último fim de semana de fevereiro. Os dados atualizados estarão disponíveis no site e mídias sociais da Fepam, e no web aplicativo Balneabilidade. Também serão fixadas placas informativas junto aos pontos monitorados. Como nos anos anteriores, as prefeituras ficam responsáveis pela instalação e conservação das placas confeccionadas pela Fundação.
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